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Desenvolvimento sustentável requer contribuição da sociedade

A ministra do Ambiente afirmou, sexta-feira, em Cabinda, que o desenvolvimento sustentável não deve pôr em risco os sistemas que sustentam a vida no planeta Terra, nomeadamente, a atmosfera, água, solos e os seres vivos.

Ana Paula de Carvalho, que discursava na cerimónia de abertura do I do Conselho Consultivo do Ministério do Ambiente, que termina hoje, sob o lema “Pela vida e pelo futuro, construamos um ambiente equilibrado e sustentável”, disse que o desenvolvimento sustentável requer da sociedade uma atenção redobrada sobre as necessidades humanas e o potencial produtivo.

No entender da governante, para que haja um desenvolvimento sustentável, é necessário que as preocupações ambientais sejam transmitidas desde a infância, no intuito de inculcar na consciência das crianças e jovens a importância que a natureza e o ambiente representam na vida de um ser humano e, sobretudo, os desafios da crise ambiental global.

Para o êxito do desenvolvimento sustentável, acrescentou, é necessário que os professores tenham uma formação específica em matérias ambientais para que possam interagir afincadamente com os alunos, de modo a gerar transformações sócio-culturais.

“É preciso incluir no processo de formação de docentes matérias ligadas à Educação Ambiental para que estes possam interagir com os alunos com acções práticas, capazes de gerar transformações sócio-culturais”, reiterou.

O Conselho Consultivo do Ministério do Ambiente abordou vários temas, subdivididos em cinco painéis. O primeiro esteve centrado na avaliação do empenho das direcções provinciais, o segundo virado para a análise do Plano Estratégico do sector para o quinquénio 2023/2027, ao passo que o terceiro tratou do paradigma do ambiente.

Os dois últimos painéis, mormente, o quarto e o quinto, debruçaram-se sobre o futuro do sector Ambiental e os casos de superação e sucesso ambiental.

A governadora da província, Mara Quiosa, aproveitou a ocasião para informar que Cabinda vive com o problema das ravinas, a degradação de mangues, no município de Cacongo, a poluição costeira e a devastação florestal.

Frisou que a província  se depara com o chamado “conflito homem/animal”, que se resume na invasão de campos agrícolas por elefantes e consequente ameaça à integridade física das comunidades rurais.

 A exploração desenfreada de ouro por garimpeiros foi também denunciada pela governadora da província mais a Norte do país.

A floresta do Mayombe, que cobre Cabinda, é das mais importantes do mundo.

Participam no Conselho Consultivo secretários de Estado dos ministérios do Ambiente, Indústria, Educação e Ensino Primário, vice-governadores das províncias de Cabinda, Bié, Bengo, Moxico, Cuanza-Sul, Cuando Cubango, Namibe e Lunda-Norte, incluindo os directores nacionais e provinciais do pelouro.

JA

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