Outubro 6, 2024

As autoridades tradicionais do município de Ambuíla, na província do Uíge, defendem uma maior divulgação da batalha ocorrida naquela localidade a 29 de Outubro de 1665.

Falando na abertura da fogueira dos militantes da JMPLA, sábado último, no quadro de uma excursão político-patriótica, o representante das autoridades tradicionais de Ambuíla, Sala Miguel Tuna, disse que a divulgação da Batalha de Ambuíla deve ser feita em palestras, workshops e outros encontros, para que todos estejam informados.

“Passaram-se 357 anos desde a ocorrência desse facto histórico em Ambuíla, mas muitos angolanos desconhecem os objectivos desse confronto”, lamentou, citado pela Angop, explicando que na Batalha de Ambuíla o povo local defendeu a pátria diante da opressão colonial.

Por sua vez, o regedor do Mbanza Buela, Vasco Pedro Cassule, afirmou que deve haver mais investigação sobre a Batalha de Ambuíla, para se apurar outros factos desse acontecimento histórico. A propósito, advogou a construção de um monumento histórico no local.

O primeiro-secretário provincial da JMPLA no Uíge, Faustino Ngunge Simão, explicou que o encontro visou, igualmente, esclarecer os acontecimentos da Batalha de Ambuíla aos jovens e à população, em geral.

Participaram na excursão primeiros secretários dos 16 municípios da província do Uíge, membros da JMPLA e outros convidados.


Mais atenção às preocupações dos jovens

O encontro do grupo  de acompanhamento do Secretariado Provincial de Malanje aos municípios e do Comité do Ensino Superior da JMPLA recomendou à organização e ao MPLA no sentido de prestarem especial atenção às condições sociais dos militantes e da juventude, em geral.

A recomendação surge da necessidade de se imprimir mais dinâmica na resolução dos problemas destas camadas sociais, com vista a proporcionar melhores condições de vida e criação de postos de trabalho.

Sugeriu-se, também, a criação de cooperativas agrícolas e agropecuárias, para o fomen-to do auto-emprego no seio da juventude, bem como a promoção de acções de formação política e ideológica para as estruturas intermédias da JMPLA, sobretudo, o Comité do Ensino Superior.

Incutir a disciplina interna nos órgãos e organismos da JMPLA, a fim de se evitar faltas de decoro nas abordagens políticas, bem como evitar o envolvimento destes em conflitos e intrigas, constam igualmente das recomendações do encontro do último sábado.

O segundo secretário do Comité Provincial do MPLA, Nelo de Carvalho, destacou a necessidade da JMPLA incentivar os militantes a participar activamente na vida política, económica, social e cultural de Angola, contribuindo assim no desenvolvimento integral do país. Defendeu ainda a necessidade da intensificação do trabalho de acompanhamento dos órgãos e organismos intermédios e de base da JMPLA aos municípios, visando o contínuo aperfeiçoamento do funcionamento das suas estruturas.

Por sua vez, o secretário provincial da JMPLA, Dilangue Baião, apelou à cultura de união, respeito ao próximo, solidariedade, concórdia no seio familiar, entre outros aspectos sociais que concorrem para o bem das comunidades, pois a organização não deve apenas dedicar-se a questões políticas.

Considerou que o problema do acesso ao emprego, formação profissional, ensino superior, terrenos para auto-construção dirigida, habitação, combate à delinquência juvenil e à onda de suicídios em Malanje são questões que afligem a juventude e foram debatidas no encontro.

A sessão decorreu sob o lema “JMPLA, pela cidadania e pelo progresso, construamos um futuro melhor” e visou analisar o funcionamento dos Secretariados Municipais e Comunais da JMPLA, disciplina interna e auditoria da organização, quotizações e contribuições dos militantes, entre outros aspectos.

JA

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