Catorze excursionistas à bordo do comboio ferroviário Lobito-Luau beneficiaram este domingo de testes de pressão arterial, frequência cardíaca e de glicemia.
Em declarações à ANGOP, o médico Longue Tengueba, ao serviço do Instituto Nacional de Emergências Médicas (INEMA) afirmou que são testes de rotina para aferir a saúde dos excursionistas.
Os referidos testes foram feitos antes do pequeno almoço, para os alimentos não interferirem nos resultados.
Entre os passageiros atendidos, foi detectada uma paciente de 62 anos de idade com uma pressão arterial de 170 por 100, e que possivelmente também é diabética, segundo o médico.
“Recomendamos que reduzisse o consumo de vitaminas ricas em glicose e quando chegar a Benguela, continuar as consultas com o seu médico de família”, explicou.
Longue Tengueba garantiu que durante a viagem vai continuar a controlar a sua pressão arterial.
Quanto a glicemia, aconselhou a reduzir o consumo de açúcar.
Por outro lado, um dos seguranças do comboio foi socorrido com soro fisiologico, devido a um desconforto intestinal e febres.
Por falta de aparelhos para diagnosticar a causa do mal estar, o médico desconfia que a causa pode ter sido a alimentação.
Para detectar a Malária, o paciente teve de ser levado a um hospital, onde foi assistido, está a fazer a medicação e já retomou o trabalho, embora continue em observação.
O médico do INEMA faz-se acompanhar de um enfermeiro. No caso de acontecer algum problema grave de saúde, a equipa cria condições para transportar o paciente para o hospital municipal da localidade mais próxima.
Durante a viagem de regresso, os excursionistas foram brindados com uma visita ao centro Geodésico de Angola, no municipio de Camacupa (Bié). A paragem no Huambo, será apenas para passar a noite e abastecer a locomotiva com combustivel.
No dia seguinte, o comboio vai rumar para a cidade do Lobito.
O comboio transporta 72 excursionistas, entre os quais um cidadão português, um francês e um caboverdiano, que pela primeira vez viajam no roteiro do Corredor do Lobito (Benguela, Huambo, Bié e Moxico).
Daquela cidade ferro-portuaria ao Luau (Moxico), o Caminho de Ferro de Benguela (CFB) conta com mil, 344 quilómetros de linha férrea e 67 estações, controladas pela sua Direcção de Exploração através de GPS.
ANGOP