Outubro 18, 2024

Luanda – O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, revelou esta quarta-feira, 29 de Março, em Luanda, que o sector que dirige tem em marcha o Plano de Desenvolvimento Industrial de Angola (PDIA), que sistematiza as orientações dadas pelo Presidente da República, dado o seu papel na diversificação da economia e na ampliação dos investimentos públicos e privados.

O dirigente que falava durante a cerimónia de abertura da V edição da Expo-Indústria/2023, pelo Presidente da República, João Lourenço, realçou que “dentre os vários projectos já em curso, podemos referenciar a operacionalização dos Pólos de Desenvolvimento Industrial, os Parques Industriais Rurais e o Plano Integrado de Desenvolvimento do Comércio Rural”.

O titular da pasta da Indústria e Comércio garantiu ainda que o Plano Integrado de Desenvolvimento do Comércio Rural (PIDCR), entre outros factores, potencializa o comércio e a indústria, através dos operadores de transporte de mercadorias, reduzindo as limitações de acesso dos produtores aos mercados e aumentando, em quantidade e qualidade, o acesso do comércio e da indústria aos bens primários.

O ministro da Indústria e Comércio falou igualmente sobre os Pólos de Desenvolvimento Industrial e os Parques Industriais Rurais, que são infra-estruturas de localização industrial, nas quais se concentram unidades industriais onde empreendedores podem instalar as suas unidades industriais grandes, médias, pequenas e micros, e se conectarem com fornecedores de matérias-primas provenientes do mercado nacional ou importadas.

“Dos 22 Pólos Industriais projectados, sete se encontram em funcionamento nas províncias de Luanda, Benguela, Cabinda, Huambo, Malanje, Bié, Uíge e Cuanza Norte, com área media reservada de mil a dois mil hectares cada um”, explicou, assegurando que dos dez parques industriais rurais previstos para construção, apenas três se encontram infra-estruturados e em funcionamento, nomeadamente, o de Cacuso (Malanje), o do Tomboco (Zaire) e o da Canjala (Benguela).

Para Victor Fernandes, o Executivo está empenhado em criar condições para que os empresários possam instalar fábricas de transformação que funcionem com regularidade para que se aumentem os níveis de produção nacional, no sentido de suprir as necessidades do mercado nacional, bem como garantir a diversificação das exportações.

O mesmo salientou que o segmento industrial que mais tem contribuído para a redução das importações e para o aumento da empregabilidade é o dos materiais de construção. “Esse ramo industrial acompanhou o desenvolvimento das infra-estruturas no país e o processo de reconstrução nacional”, apontou.

Em gesto de remate, o dirigente afiançou que “estamos a trabalhar para que a agro-indústria permita a autossuficiência alimentar do país, sendo essa uma das vias, mas não a única, de se promover o aumento da produção tanto agrícola como industrial, o que possibilitará a redução da dependência de importações e a criação de mais empregos”.

A 5ª edição da Expo-Indústria/2023 é uma iniciativa do Ministério da Indústria e Comércio que tem na organização a Eventos Arena é um espaço privilegiado para a indústria angolana mostrar ao mundo o que está disponível e as áreas em que os investidores podem tirar partido com a entrada de mais recurso para parcerias e novos negócios.

A participação na feira tem um valor mínimo de 320 mil kwanzas para um “stand” de nove metros quadrados, criando um desconto de 20% para as empresas que não sejam de Luanda.

A 5ª edição da Expo-Indústria/2023 decorre num espaço com área de dois mil metros quadrados de exposição, e conta com 238 expositores nacionais e internacionais, em representação de sete (das 18) províncias.

O objectivo do evento é fazer com que as indústrias incrementem o emprego e a melhoria das condições de vida das populações e alavancar novas parcerias e negócios.

Club-K

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