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Governadora pede apoio às igrejas para preservação da paz

Huambo – A governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, reiterou, neste domingo, o apelo às igrejas para a necessidade de contribuírem, activamente, nas acções de preservação da paz e consolidação da reconciliação nacional em Angola.

Lotti Nolika falava no culto ecuménico de acção de graças à Deus, pelos 21 anos de paz em Angola, cuja data assinala-se  terça-feira, 04 de Abril, sob o lema: “21 anos de paz – construindo uma Angola melhor”

Ao lembrar aos presentes sobre os benefícios da paz, considerado um dos maiores bens para os angolanos, referiu que o processo da sua preservação exige um envolvimento de todas as forças vivas da sociedade.

Nesta conformidade, continuou, as igrejas, como principais parceiras do Estado, são, mais uma vez, chamadas a envolverem-se neste processo que demanda no reforço, entre os angolanos,  da unidade que suplanta as divisões políticas, religiosas, ou de qualquer outra posição social para se consolidar, todos os dias, a dádiva da paz conquistada com muito sacrifício.

“Por isso, quero, em nome do Governo do Huambo, apelar à participação de todas as igrejas na manutenção da paz e na construção do bem comum da província”, reforçou.

Por sua vez, o moderador do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola (CICA) no Huambo, pastor Euclides dos Santos, descreveu, durante o culto, a conquista da paz pelos angolanos, como uma bênção divina que deve ser preservada agradecendo, constantemente, à Deus.

O religioso apelou, por outro lado, aos responsáveis de partidos políticos para cultivarem, no seio dos seus militantes, o respeito mútuo e a convivência na diferença, tendo, ainda, desencorajado os jovens das práticas que comprometem a estabilidade social e política do país, assim como da danificação dos bens públicos.

O culto ecuménico de acção de graças à Deus pelos 21 anos de paz em Angola contou com a participação de fiéis de diversas denominações religiosas, devidamente reconhecidas, sediadas na província do Huambo.

A Paz que Angola vive, há 21 anos, é fruto do Memorando de Entendimento assinado entre o Governo angolano e a UNITA, a 4 de Abril de 2002, na cidade do Luena, província do Moxico.

ANGOP

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