Luanda – O Ministério da Saúde (Minsa) reiterou, esta terça-feira, em Luanda, que está comprometido em continuar a mobilizar recursos e promover iniciativas cruciais e assertivas para o controlo, eliminação e combate à Malária no país.
Segundo uma nota de imprensa, endereçada à ANGOP, por ocasião ao 25 de Abril, Dia Mundial da Luta Contra a Malária, o ministério garante que os serviços de combate à doença estão cada vez mais integrados nos cuidados de saúde primários e nas comunidades.
Pretende, refere o documento, também continuar a mobilizar e a garantir que os parceiros, públicos e privados, invistam mais na investigação para, através dos avanços tecnológicos e a adopção de inovações, pôr fim à doença até 2030.
Em Angola, a malária é um problema grave de saúde pública e constitui a primeira causa de morbimortalidade geral, de acordo com dados oficiais, em 2022 foram notificados nove milhões 211 mil 346 casos de malária, sendo os maiores de 15 anos de idade, a faixa etária mais atingida com 38 por cento dos casos.
Em relação a 2021, verificou-se um aumento de 0,4% , facto atribuído à redução do acesso ao diagnóstico e ao tratamento da Malária, devido ao confinamento observado durante a pandemia da Covid-19.
Este ano, o lema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e assumido também por Angola, intitula-se “É hora de alcançar o zero malária: Investir, Inovar, Implementar ”, sublinhando a necessidade de acelerarmos a luta contra a malária, colocando as pessoas no centro da actuação, com uma abordagem inovadora, transversal e multissectorial para acabar com a doença.
A data foi instituída desde 2007 pela OMS com a finalidade de reconhecer o esforço global para o controle efectivo da doença, bem como sensibilizar e melhorar o conhecimento da sociedade, assim como dos impactos devastadores a nível sanitário, social e económico.
ANGOP