O advogado de defesa do director-geral do Museu Regional do Dundo, Ilunga André, implicado no furto qualificado da máscara feminina Mwana Pwo e da estatueta Samanhonga (Pensador), que desapareceram daquela instituição, desmentiu, esta quinta-feira, as informações que dão conta da tentativa de exportação ilegal dos referidos artefactos para República de Cabo-Verde por parte do seu cliente.
Em declarações ao Jornal de Angola, via telemóvel, Wilson Mucapola afirmou que informações prestadas pelo porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Lunda-Norte, Graciano Lumanhe, que alegavam que o seu cliente tentou exportar ilegalmente as peças roubadas para Cabo Verde não correspondem à verdade, tendo em conta que Ilunga André recebeu autorização do ministro da Cultura e Turismo para viajar para São-Tomé e Príncipe em missão de serviço.
O advogado confirmou também que o director-geral da instituição orientou a chefe de departamento de Museografia, Marisa Maianga Calonge e outro técnico da instituição, Osvaldo Boaventura a arrombarem o cadeado da sala de Animação Cultural do museu onde se encontravam as duas peças e as 1.879 alegadas pedras de diamantes.
JA