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Sector privado chamado a criar estratégias para auto-suficiência do país 

Lubango – O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, reiterou hoje, sexta-feira, o desafio ao sector privado para criar estratégias e mecanismos que tornem Angola num país auto-ssuficiente em bens alimentares e nos demais bens essenciais de consumo.

O governante discursava no encerramento do II Conselho Consultivo do Ministério, referindo que tal desafio é possível através do binômio produção agrícola – transformação industrial, com a entrada em execução dos planos nacionais de Grão, Pescas e Pecuária (PLANAGRÃO, PLANAPESCAS, e PLAPECUARIA).

Declarou que os referidos macro-planos têm como objectivos fundamentais o aumento da produção nacional, segurança alimentar e nutricional.

Reafirmou o compromisso do Executivo em potencializar o sector produtivo e desafiado os agentes económicos a encontrarem estratégias para diversificar a economia angolana e torná-la cada vez menos dependente do sector petrolífero. 

“O nosso papel como Estado é de garantir a execução de políticas públicas que permitam tornar possível toda a actividade económica que favoreça o desenvolvimento, a segurança alimentar, a geração de rendimento e a promoção da competitividade a nível nacional e regional, com a intenção de, a médio prazo, tornar Angola num grande produtor, exportador, menos importador e próspero”, disse.

Referiu que o principal objectivo do evento foi o de alinhar a perspectiva estratégica do Ministério da Indústria e Comércio à visão dos diversos sectores do país, às oportunidades para o desenvolvimento industrial e comercial, assentes nos diversos programas voltados para o crescimento económico do país e definidos como prioridades da actual governação. 

Salientou que os objectivos que estiveram na base da realização do III Conselho Consultivo foram alcançados, tendo em conta a abrangência e profundidade dos temas abordados e analisados, pelo que, esperam que o resultado seja efectivado e materializado por todos, cada um à seu nível e conforme o âmbito de actuação do seu segmento empresarial e institucional.

Segundo o governante, o Conselho Consultivo abriu o espaço e reafirmou a necessidade da contínua concertação profícua e permanente entre os sectores público e privado, no aprofundamento da intervenção coordenada do Ministério da Indústria e Comércio no sector produtivo estratégico, no interesse do desenvolvimento das cadeias de valor que sustentam a auto-suficiência alimentar.

Destacou que a segurança alimentar é outro desafio inerente ao sector, que permite colmatar as necessidades nutricionais com produtos conformes e em boas condições de qualidade e adequabilidade para o cidadão.

Reafirmou que  estão sedimentados programas voltados para melhoraria do ambiente de negócios, que visam a atracção de investimento privado, graças à simplificação e desburocratização dos procedimentos relacionados com o licenciamento das actividades económicas. 

O III Conselho Consultivo do Ministério da Indústria e Comércio teve a duração de dois dias e decorreu numa das unidades hoteleiras da cidade do Lubango. 

ANGOP

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