Um tribunal queniano reverteu na sexta-feira a decisão que havia tomado na véspera e deu mais cinco dias à polícia para manter detido John Mackenzie, um pastor acusado de terrorismo pela morte de mais de 100 dos seus fiéis, muitos dos quais terão morrido à fome.
A polícia resgatou em Abril 15 pessoas extremamente magras e fragilizadas da propriedade de Paul Mackenzie, no condado de Kilifi. Mackenzie foi detido há duas semanas por alegadas ligações a cultos. Um tribunal de primeira instância libertou-o esta semana, mas foi novamente detido e apresentado a um tribunal superior.
A polícia afirmou que as suas investigações apontavam para sinais de radicalização. John Mackenzie foi detido anteriormente em duas ocasiões em 2019 e em Março passado em ligação com a morte de crianças. Depois de libertado sob caução em ambas as ocasiões, os dois casos ainda estão a decorrer na justiça.