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Monogamia obrigatória deve constituir preocupação social defende professor da escola de sabedoria bantu

A poligamia é um tipo de relacionamento que envolve matrimónio simultâneo com mais de uma pessoa.

Existem culturas que aceitam, promovem e incentivam a poligamia e apontam razões de natureza demográfica, social ou económica que incentivam laços poligâmicos.

Segundo Yo’zwa Bomengo o ensino do REI do povo Bantu TadyDiambwisu vô Tadydiantedimisi, é clara, e considera a poligamia um casamento lícito instituido pelo Criador de todo sistema universal, o Todo-poderosíssimo, o Qual É chamado TATA KONGO. O casamento, ou makuela em nossa língua Kikongo, é uma união constituída por um só corpo ou uma só carne, cujo macho é a cabeça, ordem ou autoridade, e as fêmeas os membros que obedecem a cabeça.

Disse que desde os primórdios da nossa existência, o povo angolano sempre observou os princípios matrimoniais polígamos, até que por meio do ocidente e do ensino teológico, foi incutida ao nosso povo a monogamia obrigatória, por meio das suas doutrinas religiosas e das suas conservatórias do sistema democrático.

” Estes princípios matrimoniais do ocidente, ferem a LEI do Criador e nada têm a ver com o nosso povo. Segundo o ensino do REI do povo Bantu TadyDiambwisu vô Tadydiantedimisi, o nosso povo deve voltar ao conhecimento dos nossos ancestrais que serviram com toda coragem ao Criador TATA KONGO, pois, aceitar o ensino do ocidente sobre o casamento, viola a Lei da criação” afirmou.

Yoʼzwa Bomengo pensa que a monogamia obrigatória devia constituir uma preocupação social. O ensino de Fhumu Tady, o Rei do povo Bantu é consistente neste aspecto, pois a prostituição e o adultério resultam da obrigatoriedade de um homem casar apenas uma mulher, ou seja, que num corpo a cabeça comande apenas um membro.

” Que fique bem claro que poligamia nada tem a ver com prostituição e adultério, pois as mulheres de um macho polígamo são todas tomadas de forma legítima e consciente, dentro dos padrões da Lei do Criador Tata Kongo, A poligamia não precisa de ser legalizada na nossa terra e no nosso povo, pois são princípios da nossa ancestralidade firmados na Lei do Criador e que não precisam de aprovação de homens; e, é por isso que os nosso princípios matrimoniais não permitem considerar a possibilidade de casamento em conservatórias ou igrejas que, combatem contra o verdadeiro casamento” finalizou.

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