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Estancamento das ravinas do Luena executado a 80 por cento

As obras de estancamento das ravinas do bairro Aço, arredores do Luena, província do Moxico, encontram-se a 84 por cento de execução física e 89 por cento financeira.

As duas ravinas possuem 11 a 20 metros de profundidade e 200 a 500 de cumprimentos e ameaçam destruir as residências no bairro Aço, o troço da Estrada Nacional (EN) 180 e a unidade militar de engenharia.

Os trabalhos estão a cargo da empresa angolana Mutemeka e Filhos, com financiamento de mil milhão de kwanzas do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

O fiscal da obra, Júlio Máquina, informou que foi construída uma valeta de 430 metros de betão reforçado para aguentar o volume das águas pluviais.

Em paralelo, far-se-á trabalhos de arranjos de taludes, seguido da colocação da vegetação para se evitar futuramente o ressurgimento de erosões.

No final da visita às ravinas, o vice-governador do Moxico para a esfera Técnica e Infraestrutura, Wilson Augusto, manifestou-se preocupado com uma outra erosão do bairro Sangondo, nas imediações do rio Luena, e a horta da Polícia  Nacional (PN), por se registar morosidade, por falta de verbas.

Na província do Moxico, estão catalogadas mais de 50 ravinas, deste número três foram intervencionadas, sendo duas no bairro Zorró e uma em Caminina.

Estão a ser intervencionadas, igualmente, no bairro Aço, a maior com perto de 25 metros de profundidade, cujos trabalhos encontram-se na fase final de acabamento, uma na Santa Rosa e no bairro Social da Juventude (captação de água), e igual número no município do Luau.

ANGOP

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