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INEFOP pede subsídios para técnicos aprendizes

O Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) pretende apresentar, nos próximos dias, uma proposta ao Executivo para a implementação de subsídios de aprendizagem para os jovens, avançou, terça-feira, em Luanda, o director-geral da instituição.

 Manuel Mbangui disse que a iniciativa surge nacom base nas várias estratégias para acabar com o elevado nível de desistência dos jovens nos centros de formação profissional, em especial nas zonas rurais do Sul e Norte de Angola.

Ao discursar na abertura das Primeiras Jornadas Técnico-Científicas de Formação Profissional, que encerram hoje, o responsável salientou que em determinadas épocas do ano, no Sul do país, os jovens ausentam-se da formação para cuidarem do gado da família, enquanto no Norte se dedicam à produção de carvão e outras actividades. “Essa situação levou a instituição a reflectir na criação deste projecto, como forma de ajudar a mitigar o nível de desistência, no âmbito da formação profissional”, disse, acrescentando que este projecto vai ser criado, também, em alguns  institutos  legalizados, apesar de no momento não terem meios de implementação, por falta de financiamento.

Para o director do INEFOP, as jornadas são de uma importância capital, naquilo que são as acções do Instituto no domínio da formação profissional. “A importância que a formação profissional tem  para o desenvolvimento social  remete-nos a reflectir à volta dos grandes desafios de promoção de um ensino de qualidade, ajustado às necessidades da indústria  e competências a nível do mercado de trabalho”, explicou.

Entre os objectivos, acrescentou, consta, também, a adopção de estratégias para responder, acima de tudo, aos principais desafios da indústria moderna. Outro sector que requer mais atenção, disse, é o da energia.

“A nível dos mais de 302 cursos existentes na instituição, cerca de 15 por cento atendem à temática, essencialmente  na parte eléctrica”, informou, além de esclarecer que essa percentagem representa um grande desafio. “Há quatro anos, o INEFOP assumiu uma transição  que começou  com a implementação de alguns cursos na área da energia limpa”.

JA

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