Outubro 7, 2024

O Presidente João Lourenço profere, hoje, no Plenary Al Hairat, na Expo City Dubai, a visão de Angola sobre os desafios climáticos globais, por ocasião da Cimeira de Líderes Mundiais da COP28.
Presente no Dubai, desde o final da tarde de ontem, o Chefe de Estado lidera a diplomacia angolana contra as alterações climáticas.
Além da intervenção no evento, João Lourenço deverá desenvolver uma intensa agenda de contactos bilaterais, com recepção de várias entidades em audiências separadas.
Angola é uma das nações com uma emissão de gases poluentes bastante reduzida. Essa situação confere-lhe inúmeras vantagens para o seguimento da estratégia de industrialização já baseada em fontes de geração de energia renováveis e mais amigas do ambiente.
É por essa razão que a defesa de um ambiente sustentável e uma industrialização verde fazem parte das propostas do país para o evento global, que arrancou na última quinta-feira e encerra a 12 deste mês.
A COP28 é uma plataforma global de países comprometidos com a sustentabilidade ambiental, exploração e gestão racional de recursos, enquanto instrumentos para travar os efeitos nefastos do aquecimento global.
Nesta iniciativa, os países mais industrializados e maiores poluentes comprometeram-se, recentemente, afinanciar as nações que menos emitem gases prejudiciais ao ecossistema com um fundo de mais de 100 mil milhões de dólares.
A “boa” iniciativa, todavia, não tem sido cumprida na íntegra, embora sejam reiteradas as promessas de seguimento dos objectivos de um planeta mais saudável, menos quente e que se consiga baixar em cerca de 1.5 graus Celsius a média actual de aquecimento.
De acordo com indicações do Governo, Angola apresenta ao longo destes dias, por exemplo, a estratégia com o hidrogénio verde, desenvolvida pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás. Também está a ser partilhada a profunda reformulação da matriz energética do país, com a introdução de centrais fotovoltaicas e de energia solar.
Estes são dois dos inúmeros bons exemplos em curso em Angola e que reflectem a tendência da governação de proteger o ambiente e garantir vida saudável aos homens, animais e ao meio em si.
A entrada de fontes limpas de geração de energia na matriz energética do país, em substituição das fontes térmicas, é também um sinal claro do Governo liderado pelo Presidente João Lourenço, que tem mobilizado parceiros externos a juntarem-se às inúmeras iniciativas em curso.
O outro exemplo, nesta COP28, está também no facto de Angola subscrever o pacto da iniciativa de uso do metano. Trata-se da introdução de um elemento mais moderado em relação ao dióxido de carbono, porquanto o metano emite muito menos gases de efeito estufa se comparado ao dióxido de carbono.
Sobre isso, a ministra do Ambiente, Ana Paulo de Carvalho, que coordena os programas nacionais, fez saber que a adesão, agora, à COP28, deve-se somente ao facto de estarem criadas as condições que colocam o país em posição mais confortável ante esta iniciativa de que irão beneficiar milhares de pessoas em todo o mundo.
Como referenciado por Ana Paulo de Carvalho, as decisões de Angola estão focadas em garantir uma prática e exploração agrícolas mais sustentáveis, preservadoras do meio e geradoras de recursos em nível de segurança aceitável.
JA

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