O governador da Huíla, Nuno Mahapi, comprometeu-se em continuar a fortalecer o sistema de saúde da província, investindo na construção e na reabilitação de mais unidades hospitalares, para torná-lo mais humanizado e acessível a todos.
A rede sanitária da província é construída por 312 unidades, entre postos médicos, centros de saúde, hospitais municipais, provinciais e um geral. O principal problema para os municípios está na falta de ambulâncias.
Num pronunciamento recente, o governador realçou que esta aposta é a continuação das acções já iniciadas há três anos, que culminaram com a inauguração da maternidade “Irene Neto”, em Março de 2023, com a conclusão da primeira fase da reabilitação e requalificação do hospital central do Lubango “António Agostinho Neto”, bem como do arranque da segunda etapa, cujas obras encontram-se num nível “animador”.
“Seguramente são investimentos que vão permitir a abertura de mais salas de especialidade antes inexistentes. De igual modo, decorrem obras de construção e de reabilitação dos hospitais municipais de Caluquembe e Gambos, assim como foram colocados à disposição da população centros e postos de saúde”, assinalou o governador.
Para o responsável, a saúde é um direito fundamental, sendo assim, a província continuará a trabalhar em estreita colaboração com as comunidades, para promover a prevenção, a educação e a justiça no acesso à ela, investindo mais nos cuidados primários, na aquisição de fármacos essenciais, de ambulâncias e na contínua formação de técnicos, para que a assistência médica seja acessível, eficaz e centrada no paciente.
A educação é outro foco do governo da Huíla
Nesse segmento, Nuno Mahapi assegurou que o seu consulado vai reforçar a atenção, aproveitando a competência das Zonas de Influência Pedagógica (ZIP), assim como colocar à disposição novas salas de aulas mais baratas e adequadas à realidade de cada contexto, com vista a retirar uma boa parte de crianças que ainda estudam ao ar livre e as que estão fora do sistema de ensino, frisando que este processo caminhará com a promoção de inovações pedagógicas.
As autoridades apontam que a província tem mais de um milhão de alunos que estudam em 1.573 escolas, a maioria em salas ao ar livre, problema que pode ser ultrapassado se, se construir, até 2027, 45 escolas de 12 salas/ano, o que pode resolver em, pelo menos, 80 por cento esse desafio.
A meta, conforme o gestor, é criar um ambiente educacional que inspire à criatividade, à crítica construtiva e à busca pelo conhecimento, mediante uma estreita parceria entre as escolas, os pais e encarregados de educação.
Salientou que a educação é um factor “indiscutível” no desenvolvimento e no progresso, pois transforma o futuro das crianças e dos jovens e, por conseguinte, o da Huíla, por esta razão expressou gratidão aos professores, cuja dedicação, empenho e paixão desempenharam um papel fundamental na capacitação e criação de competências e habilidades técnicas aos huilanos.
A Huíla é uma das 18 províncias de Angola e está localizada no Sul do país, sendo a mais rica província da porção meridional angolana. Tem como capital a cidade e município do Lubango. Segundo as projecções populacionais do Instituto Nacional de Estatísticas para 2024, a província terá 3 milhões, 383 mil e 342 habitantes espalhados pelos seus 79 023 km², sendo a província mais populosa a seguir a Luanda.
Tem 14 municípios, nomadamente, Lubango, Humpata, Chibia, Gambos, Quilengues, Cacula, Quipungo, Matala, Caconda, Caluquembe, Chicomba, Chipindo, Cuvango e Jamba.