Dezembro 1, 2024

O Ministro da Agricultura, António Francisco de Assís, estimula a iniciativa do grupo carrinho, de comprar o milho e feijão, a preços anormal do habitual, que tem como fim último a subida do preço dos produtos no mercado interno.

O Ministro reconhece que normalmente o preço do milho, por kilo, no inicio da colheita é de 50 kwanzas, passando a posterior para 80 kwanzas, não passando disto mesmo.

Entretanto no entender do Ministro da agricultura, António Francisco de Assís, a iniciativa do Grupo carrinho de pagar aos produtores 150 kwanzas por kilo, é salutar, não entendo que tal acto visa controlar e especular  o produto no mercado.

O Grupo Carrinho adoptou a ideia de comprar o produto dos pequenos produtores ao invés de tomar a iniciativa de produção, como se aconselha aos grandes grupos empresarias, visando, assim, a criação de mais postos de trabalho, criando renda às famílias.

Conhecedores do mercado agrícola, criticam a iniciativa do Grupo Carrinho, pois no entender destes, tal acção em nada abonada a vida dos angolanos, pois o preço do produto final custa aos bolsos dos angolanos mais de 500 kwanzas por kilo de milho.  

Para o Ministro da Agricultura, citado pelo O flagrante, as mudanças, que estão a ser operadas em Angola, são duras, implicam sacrifícios. “Estamos a sair de uma economia totalmente dependente do petróleo, para uma economia mais diversificada, livre, em que os operadores não podem viver à sombra da bananeira, têm de disputar o mercado. Só disputa quem tem bom preço, bom produto, em termos de qualidade e quantidade”, disse, acrescentando que “Temos condições de ter produtores para disputarem o mercado? Temos! As famílias na Huíla venderam, no final da colheita, 18 mil toneladas de milho. Isto porque têm produtos, têm qualidade e tiveram preços, senão, ninguém comprava. Mas nós temos preferência pelo importado. São elementos que, para nós que governamos, nos preocupam”, disse o Ministro da Agricultura”, disparou.

Alguns internautas questionam a atitude do grupo carrinho, “Actualmente o que se vê é a CARRINHO, absorver todo milho, feijão dos camponeses locais fazendo subir os preços desses produtos nos nossos mercados, a pergunta que faço é: porque é que a CARRINHO não compra terras da emprego e produz o seu próprio milho e feijão? Estará a CARRINHO a fazer alguma lavagem de dinheiro usando o truque de comprar barato dos camponeses e vendendo ao estado a preços exorbitantes…”.

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