O assunto está longe do seu fim. Novamente a equipa do bispo Alberto Segunda, entrou em acção e começou a trocar as letras dos principais templos da IURD-Angola, levando a direcção do bispo Bizerra Luís a manifestar-se na sede do Ministério da Cultura e Turismo, em Talatona e informa a todos os fiéis que estão a tomar todas as medidas necessárias para repor a legalidade e manter o espírito que motivou a ruptura com a liderança brasileira. A novela IURD-Angola continua sem qualquer desfecho. Novamente a equipa do bispo Alberto Segundo sob a ordem do seu líder Edir Macedo, começou a mudar as letras de alguns templos em Luanda. Em declarações ao Estado News, Filipe Alexandre um dos membros da liderança brasileira, contou que chegou a hora dos crentes agirem contra as barbaridades do ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau por ter recibo milhões de dólares de Alberto Segundo a mando do Edir Macedo. Num comunicado enviada a nossa redacção, assinada pelo bispo Bizerra Luís, diz que a IURD-ANGOLA tomou conhecimento que, desde a manhã do dia 16 de Março do Ano de 2024, em alguns dos nossos templos da Igreja a remoção dos logotipos e das siglas da instituição, sem o conhecimento prévio do corpo directivo da igreja, por parte de indivíduos que a coberto de membros da Polícia Nacional, em total desrespeito a Igreja, constituindo um acto provocatório, com o objectivo de confundir os fiéis e instaurar a confusão, atiçando o conflito entre irmãos. No comunicado sublinha que a IURD-ANGOLA tomou conhecimento do Decreto Executivo Nº74/24 que extingue a IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS e altera a denominação desta para IGREJA DO REINO DE DEUS EM ANGOLA, sem comunicação prévia da Direcção da Igreja. E leva ao conhecimento de todos os membros, da comunidade religiosa e ao povo Angolano que o processo de alteração do nome e siglas da IURD foi desencadeado pelo seu representante legal, o Bispo Valente Bizerra Luís, porém, estranha e tendenciosamente o documento oficial do Ministério da Cultura e Turismo, menciona pessoas estranhas à Direcção da IURD-ANGOLA. Este Acordo mesmo tendo sido imposto pelo Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, foi reiteradas vezes violado pela parte que representa a Ala Brasileira, e as autoridades foram informadas oportunamente, nomeadamenteo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, da Cultura e Turismo, e o director do INAR que nada fizeram para a normalização da situação. Conta ainda que na Assembleia Geral realizada nos dias 25 e 26 Maio de 2023, recomendou a Direcção da Igreja para que procedesse a alteração das siglas e do nome da Igreja, conforme consta da acta que foi depositada no INAR. Para dar corpo a tal recomendação, na Reunião Geral da Direcção do Clero foi aprovado o novo nome Igreja, que deveria passar a chamar-se “Igreja do Reino de Deus em Angola”- IRDA, cuja acta foi depositada no INAR e nos Ministérios da Justiça e Direitos Humanos, e da Cultura e Turismo. Face a esta situação a direcção da IURD-ANGOLA informa a todos os fiéis que está a tomar todas as medidas necessárias para repor a legalidade e manter o espírito que motivou a ruptura com a liderança brasileira. Pelo que, apela aos Bispos, Reverendos, Pastores, Missionárias, obreiros, membros e a Sociedade em geral para um amplo movimento contestatário contra a corrupção nas instituições e que se preparem para a realização de acções, vigílias, marchas, que serão convocadas para demonstrar a Angola e ao Mundo que somos os verdadeiros representantes da igreja. “Seremos implacáveis para promover o espírito de paz, reconciliação, e luta contra a corrupção na sociedade; porém não nos vergaremos a qualquer tipo de neocolonialismo e nem de escravatura”, lê-se na nota.