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Sector da Aquicultura estima produzir 15 mil toneladas de peixe este ano

O Executivo estima, para este ano, que o sector da Aquicultura atinja uma produção de 15 mil toneladas de peixe em todo o país, contra as 12 mil obtidas em 2023, disse, sábado, no município do Lóvua, província da Lunda-Norte, o secretário de Estado para as Pescas e Recursos Marinhos, António José da Silva.

Em declarações à imprensa, no quadro da visita de trabalho de dois dias que efectuou à província, com o objectivo de diagnosticar o sector da Aquicultura, o governante afirmou que o país está com uma boa produção, no segmento da criação de peixe.

Em  2023, os níveis de produção registaram um aumento de oito mil toneladas, em relação  às duas mil  do ano anterior ( 2022), declarou António José da Silva, considerando   que além da renda para os produtores ligados à actividade, a aquicultura vai,também,   contribuir significativamente para a  melhoria da segurança alimentar e nutricional das famílias.

“Estamos com uma produção boa , em termos de aquicultura. Estamos a crescer porque em 2022 tivemos uma produção de   duas mil toneladas. Em 2023 subimos para dez  mil.  ou seja,  mais oito mil do que o ano anterior.  Há uma previsão de produzirmos acima de quinze mil toneladas de peixe este ano”, disse o secretário de Estado para as Pescas e Recursos Marinhos.

O trabalho de diagnóstico sobre a Aquicultura no país teve início no Uíge, por ocasião da visita da ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen  do Sacramento Neto, incluindo outros altos responsáveis do sector que prosseguiram com a mesma agenda nas províncias  de Malanje, Lunda-Sul  e agora  na  Lunda-Norte, explicou , António José da Silva.

 
Iniciativas na Lunda-Norte

Questionado sobre a realidade na Lunda-Norte, o secretário de Estado  para as Pescas e Recursos Marinhos, António José da Silva  reconheceu que  a província tem um enorme potencial   para o desenvolvimento da Aquicultura no país e  contribuir na  “robustez” do mercado.

Mencionou o facto de existir água em abundância e com excelente qualidade e uma temperatura média anual   que permite a criação em grande escala das variedades de peixe como cacusso e bagre.

Na companhia do vice-governador para  os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Domingos Dala, o secretário de  Estado   avaliou as iniciativas empreendedoras de criação de peixe  em alguns aquários  nos municípios do Chitato e Lóvua.

 
Incentivo aos produtores

O director do Gabinete Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas da Lunda-Norte, José Mendes, disse que as autoridades locais estão a desenvolver programas que visam assegurar o incentivo aos produtores de peixe em cativeiro.

Recentemente, a província beneficiou de uma iniciativa de formação no domínio da Aquicultura, onde participaram 42 aquicultores, de um total de 1.485 que a província controla.

Em termos de incentivo,   dadas as  condições disponíveis,   actualmente  289 produtores recebem apoio do Governo Provincial, virado essencialmente na legalização das respectivas empresas.

Por sua vez, Inocente Cassenda, empresário da cooperativa com o mesmo nome, no município do Chitato, disse que actualmente possui quatro tanques, dois dos quais  de criação do peixe tilápia nilótica (cacusso) e igual número reservados  à reprodução do bagre da espécie  nilótica e nigeriana.

JA

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