Dezembro 30, 2024

O Presidente da Guiné-Bissau afastou uma recandidatura ao cargo que ocupa, mas advertiu que não será “substituído nem por Nuno Nabiam, nem por Braima Camará, nem por Domingos Simões Pereira”.

A redacção
É uma decisão tomada ouvindo a opinião da minha mulher, que é a minha primeira família”, declarou Umaro Embaló à saída da reunião do Conselho de ministros por si presidida.
O mandato de Sissoco Embaló termina em Fevereiro de 2025, porém anunciou que para o final deste ano as eleições no país se mantêm, o que mereceu a crítica generalizada da oposição, avança a Lusa.
Nuno Nabiam, ex-primeiro ministro, é o coordenador do Fórum da Salvação da Democracia (FSD), uma plataforma criada entre o Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) e a Aliança Kumba Lanta, integrada pelo Partido da Renovação Social (PRS) e pela Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).
Braima Camará lidera o Madem G-15, fundado com Embaló, havendo uma outra ala, liderada por Satu Camará, considerada fiel ao Presidente da Guiné-Bissau.
Já Domingos Simões Pereira lidera o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e presidia o parlamento guineense dissolvido em Dezembro por Umaro Embaló, num processo controverso por ter acontecido antes de decorridos 12 meses após as eleições legislativas, o que contraria a Constituição, refere a mesma fonte.

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