A JMPLA vai aumentar, de 30 para 35, o limite de idade definido para os candidatos à liderança da organização, durante o IX Congresso Ordinário, agendado para os dias 21 e 23 de Novembro, em Luanda.
Redacção
A proposta, segundo o secretário nacional cessante da JMPLA, Crispiniano dos Santos, representa um dos pontos mais altos do reajuste dos estatutos da organização, a ser discutida durante o conclave da organização política juvenil do MPLA.
O líder da JMPLA revelou que o estatuto prevê que o militante deve ter idade compreendida entre 15 aos 35 anos, mas se quer coadunar este artigo com o 80.°, que diz respeito à idade para se candidatar a um órgão individual ou colegial, assegurando que se vai passar até 35 anos, que é a idade correspondente à militância na organização.
Crispiniano dos Santos que falava em conferência de imprensa esclareceu, ainda, que as Assembleias Provinciais de Balanço e Renovação de Mandatos decorreram sob a supervisão dos coordenadores dos Grupos de Acompanhamento do Secretariado Nacional da JMPLA às províncias, tal como emanam os actuais estatutos e a directiva n.º 07/CN/2024, sobre a metodologia geral, para a preparação e realização do processo Orgânico do IX Congresso Ordinário da organização política juvenil.
“As Assembleias de Balanço e Renovação de Mandatos assentaram os trabalhos nos objectivos de reflectir sobre o impacto das políticas públicas na vida dos jovens, analisar, discutir e aprovar o relatório de actividades desenvolvidas pelos comités provinciais, no período de 2019 a 2024”
As assembleias provinciais elegeram 1645 delegados ao congresso, 402 dos quais eleitos directamente da base, sublinhando que foram eleitos os membros dos comités provinciais, visando o mandato de 2024-2029, e 202 candidatos ao Comité Nacional, para o mesmo período de mandato.
Em relação,ao Comité Nacional foram eleitos 41 membros directamente da base, 17 novos secretários provinciais e um foi reeleito, ao passo que, dos 18 secretários provinciais eleitos, cinco são mulheres das províncias do Kuando Kubango, Kwanza-Norte, Luanda, Moxico e Uíge, correspondente a 27,7 por cento do género feminino.