O Director Geral adjunto do Instituto de Estradas de Angola (INEA), Miguel Nelembe, defendeu a necessidades de o país “acompanhar a evolução das tecnologias ao serviço da construção”, tendo em conta os desafios que o sector enfrenta.
Este desafio, avançou, está relacionado com a adoção no país, de infraestruturas modernas, seguras e insustentáveis para atender os vários segmentos da sociedade.
Miguel Nelembe que discursava na abertura da terceira edição do Sika Summit 2024, na última semana, no Hotel de Convenções de Talatona, destacou a importância da combinação da tecnologia com a construção, por trazer valências para o sector da construção no país.
“As tecnologias de construção trazem uma série de benefícios significativos para as nossas instituições, incluindo, primeiro, eficiência de custos, o uso de materiais e técnicas inovadoras, [que] pode reduzir os custos de construção e manutenção, permitindo que governos aloquem recursos para outras áreas essenciais”, disse.
Referiu ainda que as tecnologias modernas ajudam igualmente a acelerar a conclusão de projectos de construção, tendo exemplificado a construção modular e a impressão 3D, que segundo fez saber, reduzem o tempo de apresentação de empreitadas.
Afirmou também que as tecnologias ajudam a atender as necessidades habitacionais e de infraestrutura no país, ainda a preservação do meio ambiente, bem como o aumento da qualidade.
“A automação e a digitalização ajudam a aumentar a qualidade das construções, reduzindo erros e garantido que os padrões sejam mantidos”, sublinhou.
Já o Director Geral da Sika Angola, Ricardo Rocha, promotor do evento, disse que várias são as soluções tecnológicas que o sector traz para a construção.
Uma delas, é a capacidade que o mercado angolano possui de construção de casas com tecnologia 3D.
“Já existe no país casas 3D que estão a ser construídas aqui em Angola e é exemplo para ser mostrada ao mundo”, sublinhou.
Disse que uma das vantagens que as tecnologias trazem no sector da construção é a substituição do cimento por matérias primas menos poluentes ao ambiente, sem no entanto, reduzir a qualidade das obras.
“Antes pelo contrário, em muitos casos, essa substituição acaba por aumentar a qualidade do produto”, rematou.
CK