Janeiro 8, 2025

A FIFA , no seu programa de desenvolvimento e massificação do futebol, investiu mais de 2 biliões de dólares às diversas associações e confederações. A Federação Angolana de Futebol, sob a égide de Artur Almeida e Silva, beneficiou, desde 2016 a 2022, de 7.2 milhões de dólares visando dar execução às metas definidas no projecto FIFA world que nunca chegou acontecer.

Redacção

Acontece no entanto que ao contrário das outras Federações nacionais que alocaram tais receitas na construção de estádios, centros de treinamentos e outros equipamentos que permitam estimular a prática do futebol, a FAF de Artur, esbanjou tais receitas em aquisição de viaturas da marca Mahindra, para oferecer às associações provinciais de futebol, em fase de campanha eleitoral.
Artur Almeida e Silva terá ainda usado, alegadamente, parte das receitas na construção de uma enorme e luxuosa vivenda na província de Benguela, município do Lobito, bairro Compão, cuja imagem estamos em busca para trazê-la ao público.
Recordar que na última assembleia da FAF, o elenco de Artur Almeida e Silva tentou forçar a retirada do direito de voto aos clubes, nas eleições da FAF agendada para o dia 30 do mês em curso, limitando-o apenas para as APFs.
Caso para dizer que já tinha preparado as ofertas e sabia com quais linhas estava a coser.

Quais são os projectos que a FAF fez com este dinheiro,
Onde foi o dinheiro da FIFA? São as questões que alguns fazedores do desporto-rei questionam.
Este documento analisa o uso dos fundos do programa FIFA Forward 2016-2022 pela Federação Angolana de Futebol (FAF), com comparações a outras federações.
1. Visão Geral do Programa FIFA Forward:
• Criado em 2016, o programa se destacou como um catalisador para o desenvolvimento do futebol global, alocando cerca de US$ 2,8 bilhões entre 2016 e 2022.
• Um terço dos projetos financiados foi direcionado para infraestruturas de futebol.
• O FIFA Forward 3.0 (lançado em 2023) prevê aumento nos impactos, com até US$ 8 milhões disponíveis para cada associação-membro por ciclo de quatro anos.
2. Uso dos Fundos pela FAF:
• A FAF recebeu US$ 7,2 milhões do fundo.
• Contrariamente a outras federações africanas (como as de Congo e Moçambique), que investiram em infraestruturas como campos de relva sintética, a FAF destinou os recursos a viagens, aquisição de equipamentos, programas executivos e custos operacionais, incluindo a compra e doação de veículos para presidentes de Associações Provinciais.
• Nenhum dos US$ 4,3 milhões alocados para projetos de desenvolvimento foi utilizado, demonstrando foco em despesas de curto prazo e possivelmente práticas políticas questionáveis, como a compra de votos.
3. Implicações:
• A abordagem da FAF prejudica o desenvolvimento sustentável do futebol em Angola, uma vez que a construção de infraestruturas poderia fomentar o crescimento e o engajamento com o desporto.
• Comparativamente, outras federações priorizaram investimentos estratégicos que geram benefícios a longo prazo.
A gestão dos fundos pela FAF sugere falta de visão estratégica e compromisso com o desenvolvimento do futebol angolano. A priorização de despesas administrativas e vantagens políticas compromete a capacidade de impactar positivamente a modalidade no país.

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