O pentacampeonato tornou-se uma realidade, este sábado, em Kinshasa, para a Selecção Nacional de Andebol sénior feminina depois de um triunfo, no Campeonato Africano das Nações, por 27-18, sobre o Senegal, e África rendeu-se a Angola pela décima sexta vez.
Pérolas é mais uma alcunha que assombra as aspirações de toda e qualquer selecção do continente.
Nesta 26.ª edição do Campeonato Africano das Nações de Andebol Feminino não houve qualquer sombra de dúvidas da qualidade superlativa angolana, desde a velocidade nas transições defesa ataque, ao preparo, e à letalidade de uma orquestra que desfilou ao som 100% triunfal toda a competição.
A sinfonia que embalou o percurso das tetracampeãs, em Kinshasa, teve um andamento “presto” para as adversárias Tunísia (36-23), Guiné-Conacri (35-22), Camarões (31-14), República Democrática do Congo (RDC), (40-15), Argélia, (34-15), Egipto (36-22). O Senegal foi a única selecção que sofreu menos de 30 golos diante do combinado nacional.
Ao intervalo, as comandadas de Carlos Viver levavam vantagem por 17-9, e no segundo tempo tiveram apenas de aplicar mais pressão para asfixiar qualquer tipo de reacção contrária.
O técnico espanhol e o seu elenco assinam o nome entre uma constelação de líderes de formações com marca indelével na história da prova, enquanto a coroa de Pérolas, Pérolas, Pérolas, Pérolas, Pérolas agora tem uma nova inscrição: pentacampeãs de África.
Daqui dois anos, as angolanas vão em busca do sexto ceptro, seguindo as pisadas da geração de Ouro que reinou no panorama do Andebol Feminino africano de 1998 a 2012 (8 títulos consecutivos).