A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, apelou, ontem, em Luanda, às empresas nacionais e estrangeiras a apoiarem as associações que se dedicam à promoção da pessoa humana e, em especial, aos mais vulneráveis
Ana Dias Lourenço fez o apelo durante a cerimónia de atribuição do “Prémio Manuel António da Mota”, na qualidade de presidente do corpo de jurados, em que foi vencedora a Associação Paz e Fraternidade, localizada no Capolo-2, tendo a mesma sido contemplada com 50 mil dólares norte-americanos.
De acordo com a Primeira-Dama da República, a história demonstrou que responsabilidade social das empresas pode e deve estar no centro da actuação de qualquer organização social sem fins lucrativos, não apenas para ajudar, mas tornando-se num agente de mudança.
O apoio às associações que se dedicam à promoção da pessoa humana e, em especial, aos mais vulneráveis, referiu Ana Dias Lourenço, impacta as comunidades, elevando a auto-estima e a confiança das pessoas, em particular as crianças e mulheres.
“Não podemos esquecer que o apoio às causas sociais desempenha um papel indispensável na construção de uma sociedade mais sólida e coesa. Cada projecto, cada gesto de ajuda, é um alicerce na edificação das comunidades mais resilientes e comprometidas com o bem comum”, ressaltou Ana Dias Lourenço.
O “Prémio Manuel António da Mota”, continuou a Primeira-Dama da República, é mais do que um reconhecimento, salientando ser um reflexo do compromisso que todos devem ter com o progresso e o bem-estar das comunidades, sublinhando que, ao longo da sua vida social, conheceu instituições e pessoas dedicadas à transformação das comunidades de forma profunda.
Ana Dias Lourenço disse, ainda, que iniciativas do género existem na vida e a experiência de muitos angolanos precisa de ser enriquecida para inspirar, em cenários desafiantes, o trabalho árduo e a dedicação que fazem toda a diferença.
As imagens apresentadas pela organização do evento, frisou, são um testemunho da importância das acções que as organizações da sociedade civil desenvolvem junto dos que mais necessitam.
Em relação à empresa Mota-Engil, promotora do evento, a Primeira-Dama da República manifestou profundos agradecimentos, sublinhando que a cerimónia de premiação inspira a todos os angolanos, para a construção de um país mais justo e equilibrado.
Essência da empresa
Para o responsável da Mota-Engil, Manuel Mota, a atribuição do prémio reforça a essência da empresa, promovendo projectos que impactam de forma sustentável e duradoura a vida das comunidades.
De acordo com o responsável, o “Prémio Manuel António da Mota” torna-se uma extensão natural da matriz de responsabilidade social e dos princípios que os fundadores do projecto ensinaram.
“Hoje, reconhecemos o papel importante das organizações da sociedade civil que trabalham incansavelmente, para melhorar as condições de vida, a educação, a saúde e a inclusão social e profissional das comunidades”, enfatizou.
A representante da Associação Paz e Fraternidade, Maria Mateus, disse que o valor que recebeu das mãos da Primeira-Dama da República, vai fazer toda a diferença para as mais de 150 crianças e adolescentes que vivem no lar.
JA