O presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), Alves Simões, anunciou a criação da Fundação Palanca Negras no presente ano (2025) para acudir às necessidades dos antigos jogadores em situações precárias.
Redacção
O projecto social é uma iniciativa que busca melhorar as condições de vida de pessoas que sofrem com situações de vulnerabilidade, após o término da carreira desportiva.
“Depois de ouvirmos as lamentações de ex-jogadores, ex-treinadores e ex-dirigentes nestas condições, o que nos entristece, entendemos criar a Fundação com o intuito de os apoiar”, prometeu o responsável.
De acordo com Alves Simões, presidente da FAF, a Fundação Palanca Negras vai ter competências de buscar valências para atenuar o sofrimento desses elementos, assim como inseri-los no mercado de trabalho.
“O órgão a ser implementado terá a responsabilidade de resolver todas as preocupações que serão apresentadas pelos ex-praticantes. A Fundação será dirigida por um ex-treinador ou um ex-capitão para melhor solucionar os problemas dos associados”, referiu.
Para Carlos Alonzo “Caly”, o problema que acontece com muitos ex-futebolistas é um pouco reflexo da sociedade angolana e pode acontecer com qualquer atleta.
“Na vida, estamos sujeitos a tudo e, muitas vezes, não conseguimos controlar. Sabemos que o futebol nacional nem sempre teve os grandes salários”, afirmou.
O vogal da FAF sublinhou que a culpa não é sempre da pessoa afectada: “Se olharmos à volta do mundo, vimos craques e profissionais em várias modalidades, por um mal investimento, um problema familiar, acontece isso. Portanto, não devemos arranjar culpados”, finalizou o ex-central e capitão dos Palancas Negras.
