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Chefe de Estado exorta embaixadores a trabalharem para atrair investimentos

O Presidente da República apelou, terça-feira, em Luanda, aos embaixadores recentemente nomeados a contribuírem para a atracção de investimento privado, com realce para o turismo.

Ao endereçar-lhes breves palavras, depois de os ter empossado nas funções, em cerimónia realizada no Salão Nobre do Palácio Presidencial, João Lourenço orientou, igualmente, os embaixadores a trabalharem na defesa do bom nome de Angola no exterior.

“São algumas das missões que devem levar na vossa bagagem”, destacou o Presidente da República, esclarecendo, a seguir, que a movimentação feita, há dias, a nível das embaixadas, enquadra-se no princípio da rotatividade ou fim de um tempo de exercício do cargo considerado razoável, que varia entre três a quatro anos.  

“Gostaríamos de dizer que confiamos na vossa capacidade de contribuírem para o reforço dos laços de amizade e de cooperação entre Angola e os países onde vão ser acreditados”, ressaltou o Presidente João Lourenço.

Em declarações à imprensa, no final da cerimónia de posse, Dalva Ringote, antiga ministra de Estado para a Área Social, que agora se estreia na diplomacia como embaixadora extraordinária e plenipotenciária de Angola na China, prometeu dar continuidade ao trabalho levado a cabo pelo seu antecessor, sobretudo no que diz respeito à diplomacia política e económica.

A par destes domínios, Dalva Ringote apontou, também, a diplomacia cultural, atracção de investimento para o turismo e dar toda a atenção à diáspora, com realce para a juventude, como outras áreas que devem merecer um cuidado especial durante o consulado.

“Vamos trabalhar para garantir que a promoção do nosso país se concretize no Estado em que agora vamos assumir responsabilidades”, ressaltou a diplomata, lembrando que a prioridade de Angola, neste momento, é a captação de investimento privado, com vista à promoção e garantia do seu crescimento económico. 

O embaixador Syanga Abílio, que sai do Quénia para a República da Coreia, adiantou que vai dedicar uma maior atenção às parcerias público-privadas.

Por seu lado, Mário de Azevedo Constantino, antes embaixador de Angola no Reino da Bélgica e agora embaixador no Quénia e representante permanente junto dos Escritórios das Nações Unidas em Nairobi, disse que, entre outros sectores a explorar, vai aproveitar o potencial turístico daquele país em benefício de Angola, no quadro do programa para o desenvolvimento deste domínio.

“A questão do turismo é fundamental para a nossa economia, razão pela qual precisamos dele para crescermos”, salientou o diplomata.

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