Fevereiro 11, 2025

Passos Coelho foi ouvido, novamente, como testemunha no julgamento do processo BES/GES.

Oantigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho foi ouvido, na qualidade de testemunha, mais um vez, esta terça-feira, no julgamento do processo BES/GES.

À saída do tribunal, no Campus da Justiça, em Lisboa, o ex-governante social-democrata garantiu que agiu “de acordo com a interpretação” que fez na altura “do que era o interesse coletivo, o interesse do Estado, o interesse nacional” e que isso “foi importante e defendeu a posição do país e do Estado”.

“Não me sinto responsável pelo que se passou no Banco Espírito Santo, não tinha responsabilidades no Banco Espírito Santo. Esse caso está a ser julgado, saberemos no fim do julgamento o que é que se prova a nível de gestão do próprio banco. Certamente que ouve responsabilidade que há de ser apurada e, como qualquer cidadão interessado, espero que o processo possa concluir sem que a culpa não morra solteira”, atirou.

Passos pediu “falência ordenada”

O antigo primeiro-ministro disse, ainda, em tribunal que, em maio de 2014, sugeriu ao então banqueiro Ricardo Salgado que negociasse com os credores do Grupo Espírito Santo (GES) uma “falência ordenada” desta entidade. 

O chefe de Governo à data da resolução do Banco Espírito Santo (BES), no verão de 2014, contou que a recomendação foi dada depois de, numa reunião com Ricardo Salgado e outros dois elementos da instituição, estes terem solicitado que o Estado implementasse um programa de apoio ao GES, algo que Passou recusou.

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