O Presidente da FNLA, defendeu no sábado, 15, na cidade do Huambo, em um acto central de massas, a necessidade das autoridades angolanas institucionalizarem a data como feriado nacional, por ser o marco do início da luta de libertação colonial.
Nimi-A-Nsimbi reafirmou que decorridos 64 anos desde que os angolanos se levantaram, sob a liderança de Álvaro Holden Roberto, fundador do partido, para libertar decididamente o seu país do jugo colonial português, o 15 de Março de 1961, se tornou assim, “no 1° dia do fim do império colonial português, pois é o dia que começou a grande revolução dos indígenas”.
Para o político, “o 15 de Março, uma data tão importante como esta, deveria ser um feriado nacional, mas, é apenas na óptica do governo angolano, a efeméride de celebração nacional”, um estatuto que afirma estar aquém da sua realidade.
“Definida como data da expansão da luta de libertação nacional, enquanto os próprios portugueses com quem lutamos, a consideram verdadeira data do início da guerra do Ultramar, guerra colonial, luta de libertação nacional” enfatizou.
O Presidente da FNLA, reafirmou também, que, a situação da fome está cada vez mais a generalizar-se, ao ponto de deixar as pessoas acomodadas.
Para o líder do partido dos irmãos, o Executivo Angolano deve necessariamente encontrar as soluções viáveis e plausíveis para a dignificação do “povo sacrificado”.
O acto central de celebração do 15 de Março, foi marcado com uma passeata na cidade do Huambo e contou com a presença de grandes entidades do partido, militantes, convidados, a população local e de outras províncias.
CK