6 de Junho, 2025

Para o balanço da época finda 2024-25, a direcção do Petro de Luanda concedeu ontem, dia 3, na Sala de Imprensa do Catetão, uma conferência de imprensa cujo mote visou abordar a prestação das modalidades que o clube granjeia, na época que agora termina.

Redacção

Tomás Faria, quando questionado sobre o orçamento anual do Petro de Luanda para suportar as modalidades que o clube tem, respondeu de forma humorística: «Vocês fazem sempre essa questão no fim, porque sabem que não vou responder, então não vou mesmo responder. Só irei falar do nosso orçamento quando os outros clubes também o fizerem», [risos].

O presidente do Petro de Luanda, ao abordar os reforços e saídas do plantel de futebol, esclareceu que o clube tem encontrado muitas dificuldades para convencer jogadores a vir para Angola. Muitos não aceitam.
«Para que se tenha uma ideia, dos jogadores que entendemos serem bons para o clube e que actuam nas divisões secundárias da Europa, sobretudo africanos, não aceitam vir para Angola. E, se vêm, é mais pelo dinheiro», disse.
Para Tomás Faria, o que afasta muitos jogadores de virem para o Girabola é, sobretudo, o facto de o campeonato não ser visível para o mundo.
«Não temos um campeonato televisionado, e isso dificulta muito os jogadores. Foi assim quando contratámos o Quezada. Ele disse: ‘Vocês têm que me pagar bem, porque aqui estou no esquecimento, estou fora do radar’», explicou.
O responsável da agremiação tricolor, dentre os vários temas abordados, revelou que a equipa será reforçada com novos jogadores, mais três estrangeiros, e que em breve será oficializado o novo treinador, em substituição de Flávio Amado, que não possui a Licença CAF que o habilite a orientar a equipa oficialmente.

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