Um projecto de cozinha comunitária, implementado pelo Executivo, arrancou, hoje, na cidade do Luena, Moxico, para beneficiar numa primeira fase cerca de mil cidadãos em condições de vulnerabilidade.
O programa vai ser gerido pelas Igrejas Kimbanguista, Tocoísta e IEIA, as únicas seleccionadas pelo governo local para supervisionar o projecto.
A vice-governadora do Moxico para o Sector Politico, Económico e Social, Elisabeth Ayala, afirmou no acto da inauguração que a iniciativa reitera o compromisso com os princípios da justiça social e inclusão das populações vulneráveis.
“As cozinhas comunitárias que hoje entram em funcionamento representam uma resposta concreta, coordenada e participativa da dura realidade da insegurança alimentar que ainda assola diversas franjas da população”.
Por outro lado, Elisabeth Ayala explicou que o envolvimento das igrejas neste processo é a afirmação da confiança que as instituições religiosas prestam no cuidado e acompanhamento das populações nos momentos mais difíceis.
“Estamos cientes de que os desafios são muitos pelo facto do Moxico continuar a ser uma das províncias com o maior índice de pobreza multidimensional, onde muitas famílias ainda estão privadas do bem essencial”, acrescentou.
Garantiu que o governo local tem o compromisso em expandir o modelo das cozinhas comunitárias em todas as sedes municipais até ao final do próximo.
Para que o projecto se torne exequível, a vice-governadora pediu maior colaboração das administrações municipais, organizações da sociedade civil, sector privado e com o apoio activo das comunidades.
JA