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Téte António: “A diplomacia angolana tem uma história de glória, mas um futuro de grandes responsabilidades”

O chefe da diplomacia angolana, Téte António, afirmou, na tarde desta terça-feira, em Luanda, que “a diplomacia angolana tem uma história de glória, mas um futuro de grandes responsabilidades”.

Ao discursar na cerimónia de enceramento da Conferência sobre o Papel da Diplomacia Angolana na Conquista e Preservação da Independência Nacional, o ministro sinalizou que o mundo muda rapidamente, e o sucesso da política externa angolana dependerá da sua capacidade de adaptação, de previsão e de unidade.

 

“Devemos continuar a defender a soberania, a paz, a cooperação e o multilateralismo justo e solidário. Com o espírito de patriotismo e de serviço que sempre nos guiou, renovemos o compromisso de servir Angola com lealdade, inteligência e paixão”, defendeu.

 

Reconhecimento de Angola

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Angola é hoje reconhecida, com orgulho e legitimidade, como uma potência diplomática para a paz e reconciliação em África.

 

Este mérito, justificou, foi consagrado quando os Chefes de Estado e de Governo da União Africana elegeram o estadista João Lourenço, como Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África e, em 2025, Presidente da União Africana.

 

Na visão do ministro, este reconhecimento não é apenas simbólico, é o reflexo de décadas de coerência, de credibilidade e de trabalho silencioso e firme da diplomacia angolana.

 

Diplomacia económica e climática

Neste contexto, reiterou, igualmente, que a diplomacia angolana deve continuar a ser também económica e climática, contribuindo para a mobilização de recursos e a implementação dos compromissos da Agenda de Paris sobre o Clima, da Agenda 2030 da ONU e da Agenda 2063 da União Africana.

 

“É necessário encontrar novas formas de financiamento, público e privado, para os projetos estruturantes do país e para o desenvolvimento humano sustentáveis”, sublinhou.

 

Valorização dos quadros

Por outro lado, Téte António admitiu, também, que a diplomacia moderna exige quadros qualificados, motivados e reconhecidos, tendo reafirmado o compromisso com a valorização profissional e social dos diplomatas, consulares e administrativos e a revisão do estatuto remuneratório.

 

“O acto de entrega de medalhas e diplomas de reconhecimento que hoje realizamos simboliza a gratidão do Estado angolano e o compromisso de perpetuar a memória daqueles que ergueram a casa diplomacia com sacrifício e honra”, enfatizou.

JA

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