O regresso da produção de cobre em Angola com a entrada em funcionamento na quarta-feira, das minas de Tetelo (superficial) e Mavoio, na província do Uíge, representa um marco histórico no sector mineiro, cuja exploração foi interrompida em 1975.
O novo projecto, com um investimento global de 305 milhões de dólares, prevê uma vida útil de 14 anos, com capacidade de processamento de 4.000 toneladas de minério por dia e produção diária de 300 toneladas de concentrado de cobre.
Segundo o director-geral da Shining Star Icarus (SSI), SU, Limitada, Rui Lopes, os preparativos decorrem dentro do cronograma previsto, num ambiente de “grande entusiasmo e sentido de missão”.
“Mais do que uma inauguração, este momento representa o início de uma nova etapa: a consolidação de um projecto concebido para gerar emprego, desenvolver competências locais e contribuir para a diversificação económica do país”, sublinhou Rui Lopes, citado numa nota do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
Esclareceu que nas últimas semanas, as equipas técnicas concentraram-se na fase final de comissionamento, com destaque para os testes operacionais, verificação dos sistemas eléctricos e de segurança, bem como a melhoria dos acessos, sinalização, arranjos exteriores e montagem das estruturas protocolares.
A entrada em operação da mina representa um avanço estratégico para o sector mineiro angolano, reforçando o compromisso do Executivo com a valorização dos recursos naturais, a sustentabilidade económica e o desenvolvimento regional integrado.

