O embaixador de Angola nos Estados Unidos da América, Agostinho Van-Dúnem, destacou, hoje, em Washington, D.C, o marco histórico que consagrou o direito do povo angolano a afirmar-se como nação livre e soberana.
O diplomata angolano falava durante uma uma recepção oficial por ocasião do 50.º aniversário da Independência Nacional, que reuniu representantes diplomáticos, empresários, académicos e membros da comunidade angolana residente.
O diplomata angolano sublinhando que o 11 de Novembro simboliza coragem, sacrifício e esperança, salientando, ainda, que a celebração constitui um convite à preservação da memória, à homenagem aos que lutaram e à renovação do compromisso com o futuro.
Agostinho Van-Dúnem expressou o reconhecimento da República de Angola aos países e povos que acompanharam e apoiaram a luta de libertação nacional, recordando que África foi o primeiro espaço de solidariedade, onde os países irmãos ofereceram apoio político, militar e moral à causa da autodeterminação do povo angolano.
Ao abordar sobre a cooperação entre Angola e os Estados Unidos da América, o embaixador evocou o contributo de altas entidades americanas, incluindo os presidentes George H. W. Bush e Bill Clinton, que desempenharam papéis importantes nos esforços diplomáticos que conduziram ao fim do conflito armado, abrindo caminho à paz e à estabilidade que Angola vive hoje.
O diplomata reafirmou, igualmente, a liderança do Presidente João Lourenço, destacando que Angola vive um período de reformas, modernização institucional e diversificação económica.
Durante a cerimónia, foram entregues medalhas comemorativas dos 50 anos da Independência Nacional e diplomas de mérito a amigos de Angola, nomeadamente o Corporate Council on Africa (CCA), a Família Tucker e a Associação Kudissanga, em reconhecimento pelo contributo prestado ao fortalecimento das relações entre Angola e os Estados Unidos.

