O PRA-JA Servir Angola negou neste fim de semana qualquer contacto com a UNITA ou com representantes daquela formação política com vista à criação ou integração numa alegada frente política da oposição, conforme recentemente afirmado pelo presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior.
Em nota de imprensa, o Secretariado-Geral do PRA-JA considera “totalmente falsa e impregnada de má-fé” a afirmação de que membros da direcção do partido tenham, em algum momento, estabelecido entendimentos com a UNITA ou com qualquer representante dessa organização política para o efeito.
O partido esclarece que a sua posição sobre eventuais entendimentos políticos foi definida no Congresso Constitutivo, segundo o qual qualquer aproximação com outras forças políticas só pode ser analisada no quadro de uma coligação formal (de jure). No entanto, recorda que, de acordo com informações tornadas públicas após o XIV Congresso da UNITA, o próprio vice-presidente daquele partido, Álvaro Chikwamanga Daniel, informou que os delegados rejeitaram a possibilidade de uma coligação de facto.
No comunicado, o PRA-JA Servir Angola sublinha que as declarações de Adalberto Costa Júnior são da sua “responsabilidade exclusiva” e resultam, segundo o partido, da sua “própria imaginação”, bem como de uma pretensão considerada “absolutamente inadmissível” de agregar, ainda que simbolicamente, a oposição no seio da UNITA.
A formação política liderada por Abel Chivukuvuku garante estar focada na execução da sua agenda própria, alinhada com os interesses nacionais, e assegura que não permitirá que a sua actuação política seja associada a iniciativas ou narrativas alheias aos seus princípios, visão e compromissos com o país.
“O PRA-JA Servir Angola mantém-se firme na sua actuação política, guiado pela transparência, responsabilidade e dedicação ao serviço de Angola e dos angolanos”, refere a nota, que reafirma como objectivo estratégico ser Governo ou parte do Governo.