A Procuradoria-Geral da República (PGR) na Huíla projecta a expansão dos seus serviços a todos os municípios da província (23), com destaque para os nove recém-criados, bem como a colocação de magistrados residentes naqueles em que já se justifica a presença permanente.
A instituição necessita de, pelo menos, mais 20 magistrados, além de um reforço proporcional do quadro de técnicos e funcionários, actualmente fixado em cerca de 36 magistrados e 100 técnicos, quando a necessidade global ronda os 300 funcionários.
Em declarações à Angop, o sub-procurador titular da República na província, Nilton Muaca, afirmou que ao longo de 2025 efectuou visitas de trabalho a oito municípios, estando previstas novas deslocações em 2026, no quadro do acompanhamento da actividade do Ministério Público e do reforço da proximidade institucional, com vista a aferir as condições reais para concretizar esses intentos.
Acrescentou que os crimes de furto e roubo de gado, bem como o tráfico de minerais estratégicos e de drogas continuam entre as principais preocupações da PGR na Huíla, assegurando estar a instituição a actuar de forma firme e coordenada para o seu combate.
Apesar das limitações, frisou que a instituição destaca as “boas” condições infra-estruturais dos seus serviços, asseguradas com o apoio do Governo Provincial e das administrações locais, garantindo alojamento e condições de trabalho aos magistrados.
“A avaliação global aponta, assim, para um ano de resultados positivos, marcado por desafios, mas também por avanços consistentes”, assinalou o magistrado.
Reafirmou ainda que a Procuradoria-Geral da República segue num “caminho sólido” de consolidação institucional, com o compromisso de fazer mais e melhor no próximo ano, em defesa da legalidade, da justiça e do interesse público”, destacou o magistrado.