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Huambo: PRS acusa Governo de falsas promessas e exige aposta urgente na agricultura

O secretário provincial do Partido de Renovação Social (PRS) no Huambo, Soliya Selende, criticou duramente o Governo angolano, acusando-o de, desde 1975 até hoje, “encher a mente do povo com falsas promessas” que não se traduzem em melhorias concretas para a população.

 

As declarações foram feitas nesta terça-feira, 30 de Dezembro, durante os cumprimentos de fim de ano do PRS, realizados dias depois do encerramento do ano político 2025, ocorrido no domingo, dia 28, no município-sede do Huambo.

Soliya Selende defendeu uma aposta séria e estratégica do Executivo no setor agrícola, considerada fundamental para combater a fome, reduzir a pobreza e diversificar a economia nacional. Segundo ele, é urgente assegurar que fertilizantes e meios agrícolas cheguem efetivamente aos camponeses.

 

Ao fazer um balanço das visitas realizadas ao longo do ano a municípios, comunas e aldeias, o dirigente criticou os órgãos públicos de comunicação social, afirmando que “a TPA e a Zimbo não mostram a verdade”, já que muitas aldeias continuam sem estradas, sem postos de saúde e sem escolas para as crianças.

 

No que diz respeito à criminalidade, Selende alertou para o aumento da delinquência na província, revelando que os criminosos estão a usar armas novas, cuja proveniência está a ser investigada pelas autoridades.

 

Sobre o poder tradicional, o secretário provincial do PRS defendeu maior respeito às autoridades tradicionais e propôs o reforço do subsídio que recebem, sugerindo que seja equivalente, pelo menos, ao salário mínimo nacional, atualmente fixado em cem mil kwanzas.

 

O dirigente apelou ainda à integração dos ex-militares na Caixa de Segurança Social, reforçando que, independentemente da patente, todos lutaram pelo país e merecem direitos sociais e dignidade.

 

No final da intervenção, Soliya Selende desejou aos militantes, simpatizantes e à população em geral um feliz ano novo, com votos de prosperidade, e expressou esperança de que 2026 seja um ano produtivo e de progresso para Angola.

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