Paris, acolhe, de 10 a 11 deste mês, a cimeira de Ação sobre a Inteligência Artificial (IA), que reunirá chefes de Estado, dirigentes de organizações internacionais, investigadores, artistas e membros da sociedade civil.
Redacção
A cimeira tem como objetivo reduzir o fosso digital crescente, travar a concentração excessiva do mercado de IA e proporcionar uma reflexão conjunta sobre as duas grandes transições do tempo atual, nomeadamente o ambiente e a tecnologia.
No encontro de dois dias serão debatidas questões ligadas à segurança dos modelos de ecossistemas de inovação, à diversidade linguística, à proteção dos dados pessoais, à proteção das liberdades fundamentais, à propriedade intelectual, a luta contra a concentração do mercado e o acesso aos dados e a governança global da IA.
“É essencial garantir o acesso à IA ao maior número possível de pessoas, para que todo mundo possa beneficiar dela e desenvolver novas ideias para concretizar todo o seu potencial”, lê-se nesta nota.
Atualmente, apenas sete países do mundo estão envolvidos nas principais iniciativas internacionais em matéria de IA e 119 permanecem totalmente ausentes.
A nota acrescenta que a França conta com o apoio de Angola na construção de um quadro de confiança e uma IA ao serviço de todos, para um mundo próspero, aberto e inclusivo.
Refere ainda que durante a cimeira será criada uma coligação internacional e multilateral a favor de uma IA sustentável, com a finalidade de abordar a investigação sobre o custo ambiental da IA, avaliar os modelos de negócios e, em geral, trazer novas normas a uma investida ecológica e todos os níveis de cadeia de valor.
A Inteligência Artificial (IA) é um dos temas que revoluciona industrial e tecnologicamente e poderá contribuir para uma mudança nos padrões de trabalho e de vida, promovendo um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo.
