Março 15, 2025

O médico angolano, João Mulima, desaconselhou o uso de suplementos ou outras substâncias artificiais para melhorar o desempenho desportivo, tendo em conta as suas consequências para a saúde e carreira dos atletas.

Redacção

Falando numa palestra sobre “Substâncias Proibidas no Desporto”, realizada, nesta segunda-feira, no município de Viana, o médico especialista em anti-dopagem disse que a manipulação da massa muscular ou componentes do sangue ferem a verdade desportiva e acarretam consequências desportivas e criminais, tanto para o desportista como para o pessoal de apoio.
Segundo ele, a luta anti-dopagem é incompatível com a ignorância, sendo necessário um trabalho de educação, dissuasão e legislação para afastar os praticantes de desporto deste caminho.
João Mulima, que já foi médico clínico do Petro de Luanda, reconheceu que alguns atletas, por questões de saúde, precisam tomar medicação específica baseada em produtos proibidos, mas alertou que para tal deve fazê-lo sob supervisão de um especialista.
O também antigo director do Centro Nacional de Medicina Desportiva, no Complexo da Cidadela, acresceu que anualmente a Agência Mundial Anti-Dopagem, da qual Angola faz parte, desde 2006, actualiza uma lista com 269 substâncias e seis métodos proibidos no desporto, que deve ser do conhecimento de todo agente desportivo.
Presente no acto, o administrador municipal de Viana, Demétrio de Sepulveda, referiu que a prática do desporto deve ser encarada de forma séria, além da pertinência da realização do evento.
De acordo com ele, a sua equipa pretende fazer de Viana o berço do desporto em Luanda e este tipo de actividades é fundamental para a formação e conhecimento dos agentes desportivos da localidade.”

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