Petro de Luanda e Al Ahly reeditam hoje, em horário a indicar, a final da Supertaça Africana quando se defrontarem para a decisão do título da 41.ª edição da Taça dos Vencedores das Taças em andebol sénior feminino, com palco na cidade do Cairo, Egipto.
Imbuídas na conquista do segundo troféu continental de clubes, as petrolíferas são teoricamente favoritas diante das egípcias, que nunca conseguiram vencer a prova organizada pela Confederação.
O desafio passado faz parte das contas de outro rosário. Hoje, o conjunto às ordens de Luís Chaves pode encarar um adversário transfigurado, mais concentrado e determinado a fazer história. Na Supertaça, às tricolores venceram, 25-14, às anfitriãs.
Para alcançar a final da Taça das Taças, o Petro não teve alternativa e venceu, 25-24, o 1.º de Agosto na segunda meia-final, enquanto as faraónicas derrotaram, 22-20, o ASF Sahel (Tunísia).
As petrolíferas entraram melhor na partida, com parcial de 6-1, aos 11 minutos. Aos 15´, 9-3, era o resultado. Diante das circunstâncias, José Chuma, treinador das militares, implementou uma defesa rígida e as oponentes registaram uma seca de oito minutos. A estratégia serviu para equilibrar o resultado.
Na sequência deixou de haver equipa dominante e houve a paridade na concretização dos golos. O tira-teimas entre as rivais foi maçador, pois, precisaram empregar-se a fundo para decidir quem seguia à final. Ao intervalo, 12-11, a favor da equipa do Eixo Viário.
No segundo turno, a formação do Rio Seco entrou melhor, empatou e pela primeira vez chegou à frente do marcador. O adversário reagiu, mas desperdiçou dois ataques, 20-18, era o resultado aos 21 minutos. A faltar cinco minutos, 21-21, as rivais igualaram o marcador.
Como na brincadeira infantil do “pim-pam-pum”, coube ao Petro gerir os últimos 26 segundos e desfazer o empate a 24 golos. Quando só havia três segundos para jogar, nada mais o 1.º de Agosto podia fazer, senão arrumar as malas e falhar a defesa do troféu continental de clubes.
JA
