13 de Setembro, 2025

Os Estados Unidos anunciaram esta terça-feira, a saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), dois anos após o regresso, alegando o que considera ser o pendor anti-Israel desta estrutura da ONU.

A porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Tammy Bruce, esclareceu, através de um comunicado, que esta posição não está alinhada com os interesses dos EUA em termos de política externa.

“AUNESCO trabalha em prol de causas culturais e sociais facciosas e mantém um foco desmesurado nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, uma agenda globalista e ideológica”, refere Tammy Bruce.

A directora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, reagiu de imediato, dizendo que “lamenta profundamente” a decisão do presidente norte-americano, mas reconhecendo que o anúncio era esperado.

A decisão vai entrar em vigor no final de Dezembro de 2026, de acordo com o Notícias ao Minuto.

Esta é a terceira vez que os Estados Unidos abandonam a UNESCO, com sede em Paris, e a segunda numa administração Trump.

Recorde que em 2017, durante o primeiro mandato de Donald Trump, a saída da UNESCO foi justificada pelo alegado preconceito anti-Israel da organização. A decisão entrou em vigor um ano depois.

Em 2023, os Estados Unidos regressaram à UNESCO, após a administração do ex-presidente Joe Biden ter solicitado o reingresso.

No passado mês de Fevereiro, Trump ordenou uma revisão da presença na UNESCO, pedindo especial atenção a qualquer manifestação de “antissemitismo ou sentimento anti-Israel dentro da organização.”

De acordo com fontes da Casa Branca, citadas hoje pela imprensa norte-americana, nos últimos meses foram avaliadas as políticas de diversidade, equidade e inclusão da UNESCO, assim como “o seu pendor pró-Palestina e pró-China”.

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