Outubro 7, 2024

Lubango – O controlo das perdas de água, através do balanço hídrico do Lubango, está entre os desafios do quinquénio da Empresa Provincial de Águas (EPAS) da Huíla.

O objectivo é aumentar a quantidade e a qualidade da água a ser distribuída à população.

O balanço hídrico é uma ferramenta  importante para avaliar a disponibilidade  de água em uma determinada região e para planificar o uso sustentável  desse recurso, pois permite entender como a água se move no ambiente e como ela pode ser utilizada de forma mais eficiente e racional.

A informação foi hoje, sábado, avançada à ANGOP, pela Presidente do Conselho de Administração da instituição, Domingas Chikussi, que realçou ser uma ferramenta que a EPAS da Huíla pensa começar a utilizar, embora tenham uma rede mais obsoleta em relação ao Namibe que já utiliza o balanço hídrico.

Destacou ser  importante que toda água  produzida nos aquíferos seja direccionada ao consumidor, pois com essa  ferramenta, os cálculos são feitos através de uma equação que considera as precipitações, a evapo-transpiração  e a quantidade de água que pode ser utilizada, tanto para a irrigação, como  a que pode ser armazenada  em reservatórios.

Lamentou que ainda se registe perdas de água, na ordem dos 60 por cento, desde as condutas até à reserva e consequentemente afecta o consumidor final, situação agravada pelo estado antiquado dos reservatórios.

Por esta  razão, detalhou que continuam a  pressionar, para  que os novos em construção sejam efectivados o quanto antes, para desactivar os antigos  que datam de 1949.

“O nosso maior desejo é podermos dar resposta ao cliente,  com  abastecimento de água de forma contínua  e não com restrições como estamos a fazer, nós  sentimos que  ainda não conseguimos atender a demanda,  porque temos  essa carência no fornecimento aos clientes”, frisou.

O mínimo que poderia acontecer, prosseguiu, era dar água no período de pelo menos oito horas e a EPAS Huíla consegue fornecer apenas em seis.

De acordo com  a PCA,  para cobrir a demanda  são necessários os investimentos que estão previstos no sector, que se aguarda que a sua execução  aconteça neste quinquénio, cujo programa passa pela construção de barragens, furos, estudos hidrogeológicos para medir os mananciais.

Concluídos  esses projectos, referiu que poder-se-á minimizar o défice, pois há uma cobertura actual na ordem dos  23 a 25 por cento, mas a previsão que esses investimentos aumentem para 46, o que vai proporcionar mais 130  mil ligações.

ANGOP

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