Outubro 8, 2024

A construção do Parque de Energia Solar do Luena, na província do Moxico, cuja entrega está estabelecida para Março de 2024, encontra-se a 88 por cento de execução.

O parque da conhecida energia “limpa e barata” terá 43 mil painéis solares até à sua conclusão, com uma potência instalada na ordem de 26,9 MW, com capacidade para atender 171 mil habitantes.

A informação foi passada, esta sexta-feira, na cidade do Luena, pelo empreiteiro do consórcio MCA e SUN-África, durante uma visita de constatação efectuada pela ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho ao projecto.

Na ocasião, a ministra ressaltou a importância do projecto que contribuirá na redução da poluição atmosférica, através da diminuição do consumo de combustíveis, na ordem de 20 milhões de litros/ano.

Actualmente a cidade do Luena é suportada, maioritariamente, por centrais térmicas, com uma capacidade instalada de 27.5 MW, sendo que nesta altura viu-se reduzida para 12.5 MW, devido avarias registadas em dois geradores da principal Central Térmica, a “WARTSILA”.

Para além da Central Térmica, a cidade do Luena está a ser abastecida por 6.5 MW, dos 12 produzidos no aproveitamento hídrico-eléctrico do Chiumbe, instalado no município do Dala, província da Lunda Sul, mas ainda assim, insuficiente para responder a demanda da cidade onde habitam mais de 460 mil pessoas.

O Parque de energia solar faz parte de um programa de construção de sete centrais solares fotovoltaicas em províncias como Benguela, Moxico, Lunda Sul, Lunda Norte, Bié, Huambo e Namibe.

Durante dois dias de trabalho, efectuado na província do Moxico, Ana Paula de Carvalho constatou o funcionamento da Estação de Tratamento de Aguas Residuais (ETAR), bem como as Estações de Tratamento de Água, nos arredores da cidade do Luena.

Nesta jornada, a dirigente  visitou igualmente o Parque da Cameia, que dista a 102 quilómetros do Luena, onde reafirmou o compromisso do Executivo na protecção da fauna e flora em todo território nacional.

Ana Paula de Carvalho disse que o ministério tem gizado um plano de reactivação dos parques para que sejam mais atractivos e rentáveis para a economia do país, por via da promoção do turismo, tendo anunciado, para breve, a abertura de um concurso internacional com vista à gestão do Parque Nacional da Cameia. 

ANGOP

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *