
A União Europeia (UE) condenou “inequivocamente” a intenção do Ministério Público de anular os resultados das eleições gerais e presidenciais na Guatemala, considerando que se se tratou de “uma tentativa de golpe de Estado”.
Uma posição em consonância com aquela tomada pela Organização dos Estados Americanos, que denunciou também a “tentativa de golpe de Estado” e considerou que “as acções e declarações” do Ministério Público “constituem uma revisão da ordem constitucional do país, uma violação do Estado de direito e uma violação dos direitos do povo do seu país”.
“Estas últimas acções e declarações do Ministério Público da Guatemala representam uma tentativa de golpe de Estado, liderada por procuradores politicamente motivados”, afirmou o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, em comunicado, citado pela Lusa.
O Ministério Público da Guatemala declarou na sexta-feira que as eleições ganhas este ano por Bernardo Arévalo de León são inválidas devido a alegadas irregularidades administrativas cometidas pelo Supremo Tribunal Eleitoral.