Outubro 18, 2024

 

Um grupo de marginais, composto por 18 elementos entre angolanos e congoleses democráticos foi detido, no final de semana, em Mbanza Kongo, Zaire, pela Polícia Nacional, por supostamente ser autor de crimes de furto e roubo qualificado, com recurso a armas de fogo.

Os indivíduos, com idades entre 17 e 34 anos, dos quais 14 congoleses democráticos, realizavam as acções nos municípios do Soyo e Mbanza Kongo, no Zaire, assim como na região de Boma, na República Democrática do Congo (RDC).

O comandante da Polícia Nacional em Mbanza Kongo, Anastácio António, avançou que a detenção dos supostos meliantes foi possível durante uma micro-operação realizada em resposta a uma denúncia da população.

 “A acção foi necessária para desmantelar o grupo indiciado na prática do crime de roubo no triângulo Boma/Soyo/Mbanza Kongo, onde realizavam assaltos à mão armada”, afirmou. O inspector-chefe informou que os quatro angolanos pertencentes ao referido grupo tinham a missão de localizar e identificar os alvos, depois comunicavam aos outros membros da RDC que entravam em território nacional pela fronteira do município do Nóqui.

“Os meliantes, devidamente organizados, depois de alcançar o alvo, faziam recurso à violência, à tortura psicológica e ameaças de morte para retirar os meios dos alvos. Neste momento, estamos a realizar um trabalho aturado para determinar como conseguiram as armas utilizadas nas acções delituosas. Felizmente, não registámos nenhum assalto que resultou em mortes, mas sim, em ofensas corporais graves”, disse.

De salientar que durante a micro-operação, a Polícia Nacional recuperou, da posse dos referidos meliantes, duas armas de fogo, entre as quais uma AKM, com alteração no cano, e uma pistola, do tipo Makarov,  além de 25 munições.

 
Imigração ilegal

Numa outra micro-operação realizada pela Polícia Nacional foram detidos 11 cidadãos da RDC, por imigração ilegal, na localidade do Sumpi, comuna do Luvo, município de Mbanza Kongo e, dois nacionais, por, supostamente, cometerem o crime de auxílio à imigração ilegal.

“Estamos a trabalhar o mais rápido possível neste expediente para ser remetido ao Ministério Público, para os devidos efeitos”, disse o comandante municipal da Polícia Nacional em Mbanza Kongo, inspector-chefe Anastácio Maria António.

JA

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