Com as eleições a vistas, actual direcção cessante sob comando de Carlos Hendrick apresentou o relatório financeiro de 2023, mas os sócios reprovaram e pediram correção do relatório de prestação de contas.
Para Mariano de Almeida comentador desportivo, o IGAE e PGR deveria ser chamados ara se repor a legalidade ema caso do relatório financeiro estar em falta e se responsabilizar os infratores.
“Num país que se quer combater a corrupção um gestor que não presta contas ou o saldo financeiro da sua governação não bate certo, o relatório e contas é chumbado pelos sócios, é-lhe permitido concorrer a sua própria sucessão!!! Pelas falhas escandalosas, pelas verbas não regularizadas, pelo bar aberto que se tornaram as contas e património do clube militar, tenho certeza que o buraco financeiro cavado nunca vai ser aprovado se tratado com o rigor de um verdadeiro combate à corrupção!!!”.
Mariano de Almeida entende que, tratando-se de dinheiro público, num país normal, o infrator nem deveria concorrer, deveriam abrir um inquérito e remeter o processo ao IGAE, SIC, PGR e responsabilizar criminalmente. “Muita gente não sabe que o campo de futebol do D’agosto foi uma oferta de uma instituição, mas os camuelos querem atribuir ou mascarar a despesas imputando ao dinheiro proveniente do erário. Uma pergunta se coloca: onde foi parar o dinheiro cabimentado e orçamentados. Por outro lado, o argumento de que a Direcção cessante fez ou deixa obra é uma falsa gabarolice, porque com o dinheiro disponibilizado para as obras dava para construir igual infraestrutura em todas províncias de Angola e mais uma em São Tomé e outra em Brazzaville, diz o comentador desportivo. Atenção que a Direcção cessante para mascarar os dinheiros não justificados tudo vai fazer para ganhar as eleições e assim evitar qualquer criminalização do processo. A Direcção cessante domina bem a área associativa e tem sob controle os sócios duvidosos que podem ditar ou influenciar o voto a seu favor. A única saída é ver os sócios que chumbaram o relatório e contas votarem contra a Direcção cessante que concorre a sua própria sucessão e assim mandar os infratores para os calabouços, atiçou Mariano de Almeida.