O Governo Provincial do Uíge denunciou, nesta terça-feira, a existência de cidadãos envolvidos em actos de vandalização do perímetro interno do Aeroporto Manuel Quarta Punza, para a prática da actividade agrícola.
De acordo com um comunicado do Governo Provincial local, enviado à ANGOP, nesta quarta-feira, refere, igualmente, sobre a vandalização dos instrumentos de apoio à navegação aérea daquela infra-estrutura aeroportuária.
Em função do sucedido, o Governo Provincial do Uíge apela à população cujas culturas ainda permanecem intactas no local e que insistem em cultivar no recinto, para a remoção de todas as plantações, no prazo de quatro dias, pelo facto de terem já beneficiado de uma moratória de 15 dias.
“ Os responsáveis pelas referidas práticas devem, antes do prazo anunciado, procederem ao cumprimento obrigatório do comunicado, pelo facto das práticas agrícolas constituírem ameaças, que possam resultar em perigos de vária ordem nas instalações do aeroporto e da navegação aérea normal”, lê-se no comunicado.
O documento indica ainda se tal procedimento não for cumprido, dentro dos prazos e condições estipuladas, os prevaricadores serão responsabilizados civil e criminalmente pela violação do referido perímetro, bem como será feita a retirada e destruição dos referidos produtos de forma coerciva pelos órgãos competentes.
Em declarações à ANGOP, o director do Aeroporto do Uíge, Alfredo Luemba, explicou que foram invadidas as áreas das aldeias da Cabonda, Quilevo e Paco e Benze, zonas limítrofes do espaço do aeroporto Manuel Quarta Punza.
Construído no período entre 1966 e 1967, o aeroporto do Uíge, localizado no município sede, foi reabilitado em 2014 e está habilitado para receber aviões do tipo Boeing 737/700 e outros voos de menor dimensão. A infra-estrutura possui uma pista de dois mil 370 metros de comprimento e 45 de largura.