Outubro 6, 2024

A Estratégia de Longo Prazo 2050, aprovada no dia 26 de Julho de 2023 pelo Conselho de Ministros, projecta uma prosperidade económica e fortalecimento do capital humano. Desenvolvimento de infra-estrutura moderna e competitiva, economia diversificada e próspera, promoção de um ecossistema resiliente e sustentável, garantia de uma nação justa e com igualdade de oportunidades.Já o PDN 2023/2027 é um instrumento de planeamento de médio prazo, que assenta em vários eixos, como consolidar a paz e o Estado democrático de direito, prosseguir a reforma do Estado, da justiça, da administração pública, da comunicação social e da liberdade de expressão e da sociedade civil.Os deputados, que se encontram desde sábado no Bié, abordaram ainda, nesta terça-feira, a Agenda Política do MPLA-2024, sob orientação do presidente do Grupo Parlamentar, Joaquim António dos Reis Júnior.No final dos debates de hoje, o porta-voz destas II Jornadas, Ribeiro Uefo, sublinhou, em declarações à imprensa, que os parlamentares partem agora para o contacto directo com os cidadãos, nos nove municípios desta província. Os mesmos serão divididos em grupos de 12 ou 13 deputados.Ribeiro Uefo acrescentou que, nestas municipalidades do Cuito, Andulo, Cuemba, Camacupa, Cunhinga, Nhârea, Chitembo, Catabola e Chinguar, os representantes do povo na Assembleia Nacional vão também inspecionar obras ou infra-estruturas erguidas no âmbito do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). Mais dinamismoO primeiro-secretário do MPLA no Bié, Pereira Alfredo, disse, na ocasião, que o país está a viver um período de mudanças que exigem dos dirigentes e do militantes maior dinamismo nas acções governativas.O dirigente apontou a implementação das Autarquias e do projecto de Divisão Político-Administrativa como tarefas primordiais para a melhoria da vida sócio-económica nas comunidades.Pereira Alfredo partilhou a ideia no encontro com os deputados do Grupo Parlamentar do MPLA que, desde o último fim-de-semana, participam as II Jornadas que decorrem, sob o lema “MPLA – Servir o Povo e Fazer Angola Crescer”.O primeiro-secretário do partido dos “camaradas” no Bié disse que a proposta do Executivo para alterar a configuração política e administrativa de algumas regiões do país vai requerer trabalho árduo de todos para se encontrar soluções aos problemas vigentes.”É uma divisa importante a ter em conta, especialmente nas sessões parlamentares da Assembleia, pois se trata de territórios novos, desprovidos de infra-estruturas, que vão necessitar da sinergia de todos os poderes da estrutura do Estado angolano”, realçou Pereira Alfredo.O político acrescentou que todos os sectores do MPLA, do topo à base, devem trabalhar mais, para que se criem as condições de infra-estruturas integradas nas localidades a serem elevadas às categorias de províncias, municípios e comunas, apontando ser crucial a participação dos Departamentos Ministeriais na efectivação. Acções prioritárias no BiéPereira Alfredo aproveitou a realização das jornadas parlamentares a fim de  apresentar as necessidades e desafios a província, tendo como prioridade a resolução do problema das crianças fora do sistema de ensino.Das acções estruturantes na província, o primeiro-secretário do MPLA apontou a construção de 26 novas escolas, para o Ensino Primário, com obras previstas no presente exercício económico.A construção urgente de sistemas de água nos municípios de Camacupa, Andulo, Catabola e Chinguar, e na comuna do Cunje, cuja população se encontra privada destes serviços básicos, consta também do “envelope” de prioridades apresentados aos deputados.Pereira Alfredo salientou que a província regista um crescimento exponencial, mas que não está a ser acompanhado com a construção de infra-estruturas, capazes de atender aos anseios da população.”No âmbito dos programas de subordinação central, a população do Bié tem como necessidade a construção da Estrada Nacional 250, no troço comuna do Cunje/municípios de Catabola, Camacupa e Cuemba, um esteio fundamental para a promoção do desenvolvimento da província, em paralelo com o Corredor do Lobito”, disse.Dinâmica socialO presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, Joaquim Júnior, disse que o partido “anda pelo país”, obedecendo à dinâmica social para conhecer e adaptar as políticas de governação aos hábitos e costumes do povo.Segundo o político, para “fazer Angola crescer”, os dirigentes do MPLA, principalmente os presentes no Parlamento, precisam de estar permanentemente com as comunidades, para serem eficientes e eficazes na materialização das estratégias sociais junto da Assembleia Nacional.Para Joaquim Júnior, servir o povo é preciso obedecer a uma “estratégia previamente estabelecida pelo partido”, que seja melhor para os anseios dos governados.As Jornadas Parlamentares, reiterou o presidente do Grupo Parlamentar, servem para todos os deputados que representam o partido na “Casa das Leis”, assimilarem e divulgarem melhor as orientações estratégicas da agenda política do MPLA, com temas mais candentes à vida política nacional.Joaquim Júnior disse que a agenda dos parlamentares do partido dos “camaradas”, em debate no Bié, está a permitir colher ferramentas para cumprir os objectivos do lema “Servir o Povo e Fazer Angola Crescer”. o dirigente reafirmou todo o empenho no exercício das funções como deputados, tendo acrescentado que as jornadas estão a servir como momento de reflexão, aprendizado e rigor. “Seremos críticos e autocríticos, como o MPLA nos ensina, com capacidade de saber ouvir e sabedoria de corrigir o que está mal no estar e fazer como virtude dos grandes homens”, acentuou.Os trabalhos das II Jornadas Parlamentares do MPLA prosseguem, hoje, com debates internos, estando realçados, na agenda, debates sobre a implementação das Autarquias e a Organização Política e Administrativa do Estado, a serem dissertados por Adão de Almeida e Sara Duarte Lopes.

*Com ANGOP

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