O núcleo duro do Partido de Renovação Social (PRS) esteve reunido recentemente no seu quartel-general no bairro Kapalanga, em Viana. No encontro analisaram diversas situações internas do Partido e decidiu-se a realização do quinto congresso para os dias 1 e 2 de Outubro deste ano.
De acordo com o programa que o Estado News teve acesso refere que o encontro de ontem, no centro de conferência do Kapalanga, Viana, os membros do BP do PRS analisaram diversas situações que aflige a formação fundada por Eduardo Kwangana.Dentre as medidas, surge a remarcação do quinto congresso que tinha sido anulado pelo Tribunal Constitucional (TC) após invalidação da Comissão Eleitoral das candidaturas de Gaspar Fernandes e Sapalo António e terem remetidos uma providência acautelar. Assim sendo, o quinto congresso acontece nos dias 1 e 2 de Outubro, no centro de Conferência do partido do Kapalanga, em Viana. Recorde-se que o TC aceitou a providência cautelar de Sapalo António, candidato que tinha sido afastado da corrida à liderança do Partido de Renovação Social (PRS), e decidiu suspender a realização do V Congresso dos renovadores, previsto para abril, por “irregularidades”.Na ocasião o plenário dos juízes do TC acordou em dar provimento à providência cautelar e, consequentemente intimar o PRS a abster-se de realizar o anunciado V Congresso Ordinário, “enquanto não se realiza o julgamento da ação principal”.Sapalo António, membro cofundador do PRS, foi afastado de concorrer à presidência do partido em 23 de maio de 2022 por ter praticado “atos lesivos contra o partido e o presidente, afastado por isso da categoria de membro do Conselho Político”. Na providência, o requerente refere que o IV Congresso do PRS, atualmente presidido pelo deputado Benedito Daniel, realizado em maio de 2017, elegeu os seus órgãos de direção, “cujo mandato, decorridos seis anos, cessou no dia 31 de maio de 2023”.Para efeitos de renovação dos órgãos electivos, o presidente do partido convocou a realização do V Congresso Ordinário e indicou uma comissão integrada por membros do secretariado executivo nacional, o que “configura uma violação grave dos estatutos do PRS”.