Outubro 6, 2024

Angola continua a registar um desempenho económico positivo, sustentado por um conjunto de acções implementadas pelo Executivo nos últimos anos, tendo atingido o crescimento mais elevado desde 2015.

O foco na diversificação da economia, com destaque para a agricultura e o processamento interno de bens essenciais, está a consolidar-se como uma das principais iniciativas para promover o crescimento sustentável e reduzir a dependência das importações.

A produção de grãos em larga escala permanece uma das mais importantes apostas do Governo e com o envolvimento de famílias, que produzem hoje cerca de 70 por cento dos bens alimentares da cesta básica. A agricultura está nos níveis mais altos registados desde a independência de Angola.

A produção de milho, feijão, arroz e soja tem sido essencial para reforçar a autossuficiência alimentar do país e contribuir para a estabilização dos preços no mercado interno, beneficiando, directamente, o custo de vida das famílias angolanas.

A agricultura tem-se afirmado como um sector crucial não só pela sua contribuição para o abastecimento interno, mas também pela geração de empregos.

Em 2024, o país está a criar, em média, 20 mil postos de trabalho por mês no sector formal. Além de notável e acima da média dos pares continentais, a criação de postos de trabalho tem sido fundamental para o desenvolvimento inclusivo, proporcionando mais oportunidades de emprego para jovens e comunidades vulneráveis, enquanto apoia o crescimento económico do país.

Paralelamente, o Governo tem mantido um controlo sobre a inflação, particularmente nos produtos da cesta básica, que são essenciais para as famílias. A inflação mensal tem recuado e está abaixo dos 2,0% e a inflação anual relativa aos bens alimentares regista uma queda para 11,5%.

O controlo da inflação é fruto do aumento da oferta de produtos agrícolas locais, o que tem evitado a necessidade de importações em larga escala e ajudado a estabilizar os preços. Isso reforça o poder de compra dos cidadãos e melhora a sua qualidade de vida.

Em termos salariais, o Governo deu continuidade aos ajustes salariais iniciados nos anos anteriores, com aumentos que continuam a fortalecer o rendimento das famílias. Os aumentos, associados à redução da inflação, estão a garantir que os angolanos enfrentem menos pressões económicas e tenham maior acesso a bens e serviços, promovendo uma melhoria significativa nas condições de vida. Outro ponto de destaque da política económica de 2024 é a gestão prudente das reservas internacionais, que se mantêm em cerca de 14,7 mil milhões de dólares, preservando a capacidade do país para enfrentar possíveis choques económicos externos.

As acções do Governo revelam um compromisso contínuo com a consolidação da economia angolana. O foco na produção interna, na criação de emprego e no controlo da inflação está a proporcionar uma base sólida para o futuro do país. A aposta na produção de grãos em larga escala e no fortalecimento do sector agrícola está a reduzir substancialmente a dependência de importações, ao mesmo tempo que melhora a balança comercial do país e reforça a segurança alimentar.

Com a continuação dessas políticas, o futuro da economia angolana apresenta-se promissor. O Governo angolano tem demonstrado uma visão clara, pragmática e corajosa, orientada para a transformação estrutural da economia, assegurando que os ganhos económicos sejam distribuídos de forma equitativa. Angola está num caminho de crescimento sustentável, com políticas eficazes que estão a consolidar o país como uma economia mais resiliente e capaz de enfrentar os desafios globais com confiança.

O impacto positivo destas acções já se faz sentir em várias frentes, com os angolanos a beneficiarem de um maior poder de compra, mais oportunidades de emprego e uma economia cada vez mais estável. As políticas asseguram que Angola continuará a crescer de forma inclusiva, garantindo que os frutos deste progresso sejam partilhados por todos, reforçando a prosperidade duradoura e o desenvolvimento sustentável no longo prazo.

Isaque Lourenço*

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *