Aliado ao contrabando de combustíveis, existem outros fenómenos ligados à imigração ilegal, ao tráfico de seres humanos, tráfico e contrabando de armas, à pesca ilegal e à insegurança à volta das plataformas petrolíferas”.
O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República teceu tais declarações esta sexta-feira, 13, num encontro com os membros do Governo Provincial de Cabinda e responsáveis dos órgãos de Defesa e Segurança, na sala de sessões do Palácio do Governo local.De acordo com o general Francisco Pereira Furtado, citado pelo JA, “essas situações criam constrangimentos às empresas do sector petrolífero, além de constituírem riscos e ameaças para a segurança dos objectivos estratégicos instalados ao longo da costa marítima angolana”.
Voltou a ressaltar, igualmente, que o fenómeno de contrabando de combustível é um factor de instabilidade e preocupante para a segurança nacional.“Temos vindo a acompanhar, com apreensão, a situação concreta de Cabinda, província que vive uma estabilidade do ponto de vista de segurança e defesa do território, mas que onde certos fenómenos, com incidência em actos preparados a partir de um dos territórios vizinhos, tem criado, periodicamente, algumas situações de instabilidade na orla fronteiriça, particularmente com a República Democrática do Congo”, denunciou, segundo publicação do JA.
O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República disse que está em curso um trabalho realizado entre os serviços de segurança e inteligência de Angola e da República Democrática do Congo, onde as autoridades do país vizinho “compreenderam que a boa vizinhança e a garantia da segurança na fronteira comum, particularmente na região fronteiriça de Cabinda, deve ter outro rumo”.
Prosseguiu, ressaltando que “de um tempo a esta parte, os nossos vizinhos da República Democrática do Congo (RDC) começaram a realizar acções tendentes a eliminar as lacunas que existiam, no tocante a forças hostis, que podem criar instabilidade ao longo da fronteira comum”.