A Marinha de Guerra de Angola e de Portugal realizaram, sexta-feira, na Escola de Fuzileiros Navais do Ambriz, província do Bengo, exercícios de demonstração de meios não tripulados, denominado “Mar Aberto”, no quadro da cooperação militar, diplomacia naval e apoio à política externa do Estado.
O exercício de drones marítimos visou a experimentação operacional de novas tecnologias, no âmbito da robótica marítima e desenvolvimento de sistemas não tripulados, que o emprego destas tecnologias produz, quer aéreos, submarinos ou terrestres.
Durante o exercício militar, os participantes trocaram experiências, principalmente no desenvolvimento da capacidade de operar em conjunto, tendo a demonstração da capacidade de sistemas aéreos não tripulados consumido cerca de duas horas e meia.
Na ocasião, o comandante da Marinha de Guerra Angolana, Valentim Alberto António, explicou que demonstrações do género são uma mais-valia e não devem ser desperdiçadas, visto que os sistemas de meios não tripulados podem ter várias utilizações.
“O exercício de drones marítimos é uma vantagem por ser prático, não apenas com meios aquáticos, mas, também, foi incluído o sistema Mart”, disse.
Para o capitão de fragata do Navio de Reconhecimento de Patrulha de Portugal, Ricardo Sá Granja, o exercício com drones enquadra-se na manutenção das excelentes relações de cooperação existentes entre os dois países e povos, bem como os compromissos internacionais assumidos por Portugal”, esclareceu.
JA